sexta-feira, 21 de novembro de 2008

A verdade


Para que nossos relacionamentos corram bem, precisamos correr o risco de ser verdadeiros. Temos que estar dispostos a olhar para nós mesmos e ver o que estamos trazendo à mesa para que o relacionamento funcione – ou para que não funcione. Em vez de se questionar sobre o que o outro tem para lhe oferecer, questione-se sobre o que você tem para oferecer a ele. Você precisa ser a pessoa certa antes de poder encontrar a pessoa certa. A cabala ensina que as pessoas que mais nos incomodam, frequentemente, são as pessoas com as quais mais temos o que aprender. Procure determinar com quem você está lutando e reflita a respeito deste pensamento: “Você está aqui para me ensinar o quê?”. É estimulante entender que aquilo que mais tememos é exatamente o que existe dentro de nós.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Eu conheço essa história...

Grosseria para colocar o ponto final no romance.
Halley humilha Lara ao terminar o namoro em A Favorita

Como agradecimento por Halley tê-la libertado do canil, Manu provoca uma reviravolta na vida do rapaz. Ela revela, finalmente, o conteúdo da carta de Cilene (Elizângela). Ao saber que é filho de Donatela (Claudia Raia) e Marcelo (Deco Mansilha), Halley conclui que é irmão de Lara (Mariana Ximenes) e fica atordoado. Ele vai tirar satisfações com a mãe adotiva, mas ela não conta que Lara, na verdade, é filha de Dodi.
Halley resolve, então, terminar seu namoro, mas sem contar a Lara a verdade. Num jantar, ele aproveita que Flora (Patrícia Pillar) e Irene (Glória Menezes) estão a toda hora ressaltando sua origem humilde para explodir. Diz que não serve para namorar Lara, termina tudo e vai embora. A mocinha não entende nada e vai atrás dele para conversar (veja o diálogo abaixo).

Lara - Como é que você pôde fazer isso comigo? Eu acreditei em você, no seu amor, no nosso amor. Eu me vi casada com você, tendo filhos, netos, construindo a minha vida inteira do seu lado. O que é que você tem, é medo? Medo de se envolver, de dividir a sua vida comigo?
Halley - Lara, a única coisa que quero é acabar com isso antes que a gente se machuque mais. Eu não sou o homem certo para você. E você sabe disso. Quanto mais cedo a gente acabar com essa história, mais sofrimento a gente vai evitar.
Lara - Não, Halley. A única coisa que me faz sofrer nessa história toda é perceber que você não me ama mais. Se é que algum dia você me amou. Responde, Halley: algum dia você gostou de mim?
Halley - Isso não vem mais ao caso. Lara, acabou! Não quero mais, não gosto mais de você, não suporto mais você! Não suporto mais olhar para a tua cara! Agora sai. Vai embora, some, desaparece! Pára de se humilhar, pára de se rebaixar. Você não tem orgulho não, garota? Vai, dá o fora! Lara fica paralisada.
Halley - Sai daqui, Lara, sai! Não quero nunca mais te ver!
Halley - Não seja por isso. Quem não quer mais te ver sou eu. Lara sai destruída.
Halley bate a porta e chora.

PITACO: É, conheço bem essa história...

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Mulher-Vítima


Não tenho nada contra mulheres arrogantes, pretensiosas, arrivistas, carreiristas, fatais. Não me importo. O sadismo não me incomoda, expressa vontade e determinação, ainda que insuportavelmente exageradas.

O que me provoca alergia é a mulher-vítima (assim como existe o homem-vítima), a que se considera injustiçada por antecipação. Vítima do mundo, de si, que conspira contra qualquer boa notícia, que desconfia do otimismo e se empenha para a tragédia. Ela não lutará pelo seu talento, vai logo se desculpar ou esperar que tudo fique igual. Será extremista: ou é como ela quer ou não vale. Não aceita gradações, modulações, intervalos. Não respeita meio-termos, demora, paciência. Carrega sua verdade para todas as mentiras. No primeiro confronto com os pais, replica: "não pedi para nascer". Na primeira resistência: "nada funciona comigo". Na discussão de casal: "eu não o mereço". Na primeira celebração: "não sei por que você me escolheu". No primeiro filho: "ele não se parece comigo". A mulher-vítima se defendeu do que podia na infância. Agora nem a infância a acalma. É vingativa. Só que não com os outros. Renuncia e abdica de sua própria história para provar que tinha razão. Ela se enxerga como a última das criaturas. Aliás, a penúltima das criaturas, pois se lembrará das baratas ao pensar nisso. Não seria capaz de casar consigo mesma. Não que não seja bonita, inteligente, sensível. É, na maioria das vezes. Mas não suporta a idéia de fracassar e fracassa na véspera por não controlar a ansiedade. Não que tenha medo de fracassar, esse é o problema: tem certeza de fracassar. A mulher vítima tropeça já avisando como vai cair. Faz a derrota premeditada. Não economiza água para contar os dramas, e toma os dramas dos outros como seus. Se ela usasse todo o discurso quando se lamenta para dar certo, não haveria concorrência. A mulher-vítima não desabafa, chora antes. Em algum momento, não foi vítima. Em algum momento, se sentiu traída e não trocou de papel. A mulher-vítima se isola, acha que ninguém entenderá seu sofrimento. Não permite que sua angústia converse com estranhos. Ou que sua alegria tenha amigos. A mulher-vítima é uma mãe que não deixa o corpo sair dessa encarnação. É como o fogo, começa uma história e não consegue terminar. Será vítima do casamento, será vítima da falta de oportunidade, será vítima dos filhos, será vítima das contas. Ela não reage, ela concorda quando está apanhando das dificuldades - até ajuda a bater. A mulher-vítima não muda, aguarda que o mundo mude por ela. É triste o jeito que ela se trata, ou o jeito que ela não se trata. Fui criado por uma mulher excepcional, que não precisava de provas para ser percebida. Apesar de todas as qualidades, era uma mulher-vítima. A mulher-vítima não apaga suas virtudes, ela se esconde delas. Não cansava de explicar aos filhos que foi abandonada pelo marido. Nunca a ouvi dizer algo de bom dele. Tudo que era bom dele vinha dela e do tempo que viveram juntos. Nunca se casou de novo para contrariar o passado ou absolvê-lo. A mulher-vítima é romântica. Pelo motivo errado. Não trai suas dores e mágoas pelo orgulho de ter sofrido sozinha.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Carros? Caraca!

Duas coisas que o homem não tolera ouvir de uma mulher: insinuações sobre o tamanho do seu sexo e que dirige mal. O resto é negociável.
É óbvio que o tamanho do sexo somente se refere ao diminutivo. Quando ela pedir sua "coisinha", mesmo carregada de ternura, mesmo sem querer, é para falir na hora.
"Cadê o teu pauzinho?" merece uma resposta sem piedade:
― Calma, mulher, estou procurando. Estranho, eu o vi ontem.
Ternura às favas. Homem ― no seu íntimo ― quer ser dotado de "trabuco". Ele empregará somente a régua na adolescência com a certeza de que ultrapassará os quinze centímetros. Na indecisão, não ousará enquadrar seu instrumento de trabalho ao longo da vida e se ausentará de qualquer discussão sobre os animais superdotados da National Geographic. Será adepto do escuro e do clique do abajur. Não coçará muito o saco para não chamar atenção. É educado por insuficiência de recursos. Tanto que uma das melhores invenções higiênicas foram as paredes que colocaram entre mictórios nos aeroportos, preservando a identidade secreta dos rapazes.
Não necessita ser algo descarado. Sugestões femininas aniquilam um relacionamento.
Alguém imagina o desespero de um homem ao escutar de sua parceria que ele vá mais fundo, mais fundo, aos gritos lânguidos de "mete mais", quando ele já não tem mais o que oferecer?
De acordo com suas potencialidades, o cara está lá no útero, e o corpo sinuoso dela permanece insensível. Isso é o que caracterizo de "Nervos de aço", sr. Lupicinio Rodrigues. Dor-de-corno são nervos de alumínio.
Os atenuantes deprimem tanto quanto. Receber a comiseração de frases como "tamanho não é documento". Qual é o motivo dessa pérola, senão a de lembrar que seu órgão é diminuto?
Duvido que Long Dong Silver, ator descomunal no sentido físico, confessasse numa mescla de sabedoria e arrependimento: "tamanho não é documento". Quem tem tamanho, não precisa de documento. Quem não tem, provará todo o momento que é normal. Ou será extremamente sensível para compensar a ausência de protuberâncias.
Demorei um tempão para usar sunga. Não cheguei à façanha de empregar a branca, que transparece até o pantanal. Compro as mais coloridas e extravagantes, com desenhos e mapas, para distrair o volume das espectadoras praianas. Não me peça mais, estou no grau máximo de minha evolução, em comparação às largas bermudas da adolescência. Sunga sortida significa minha aposentadoria por invalidez.
Pior do que as indiretas em relação ao corpo é suportar as mulheres comentando o desempenho no trânsito. Carro é a prótese masculina.
Um risco na lataria revela uma cicatriz nos países baixos. Amasso é sífilis. Num vendaval, telhas voaram ao capô. Afundou uma mera impressão digital. Envergonhei-me da versão que transmiti ao corretor, de que teria que pintar o carro inteiro. Exagerei, parecia que a casa havia soterrado o veículo. Quando ele foi vistoriar, não encontrava o arranhão. Nem eu.
Curiosamente compro carros cada vez maiores. De um Fusca para um Gol, de um Gol para Cross Fox, minha próxima aspiração é um jipe e devo terminar com uma colheitadeira. O carro é a vingança peniana. O revide ao complexo, uma revolução no carma. Entre o psiquiatra e a concessionária, fico com a concessionária.
A única chance que tenho para exibir minha virilidade. De me sentir alto e gostoso. É um instinto filial à máquina. Ela me protege das suspeitas. As guerras são carros à última potência de sujeitos com desproporções eretas.
Feliz era meu pai que estacionava um Galaxy preto nos anos 70. Feliz era meu avô que transitava com um Studebaker vinho na década de 50. Os carros eram naturalmente banheiras de hidromassagem. Dava até para transar em seus estofados ― glória chauvinista ― sem encontrar o câmbio.
Na primeira vez em que eu saí com uma menina, ela inventou de cochichar: "você muda a marcha de forma grosseira!". Seu propósito generoso era interromper o nosso terrível silêncio e puxar assunto. Para quê? Nunca mais a vi. Sequer justifiquei o sumiço. Desapareci por completo num maço de cigarros. Ela nunca entendeu. Tomara que leia este texto.
Foi muito infeliz e sincera, infeliz porque sincera. É igual a olhar para ela e disparar: "percebi celulite, estrias e gorduras localizadas, mas gosto de você assim". Alguma mulher agüentaria o tranco?
O carro para o homem é seu salão de beleza, sua massoterapeuta, sua cirurgia plástica.
A reprovação no exame de habilitação produzirá mais estrago emocional do que rodar no vestibular. A tragédia será completa acrescida da aprovação no mesmo exame e no mesmo dia da namorada. Há homens que não dirigem para não enfrentar esse constrangimento. Preferem ônibus, táxis e trens, com a esperança ecológica de que ajudam o planeta e, de tabela, sua estima.
Minha mais ácida discussão com a esposa não foi no quarto. Ocorreu em plena estrada quando, nervosa pela cobrança, me aviltou de "motorista burro". Reagi com excessivas maldades de que me arrependo amargamente. Nosso casamento não terminou por um triz ou terminou ali e começou de outra forma e não percebemos. Tomei uma via errada porque ela me aconselhou a permanecer à direita e o acesso era na esquerda. Ela não tinha obrigação de me orientar, eu estava ao volante enxergando as placas. Homem quando decide errado culpa a mulher. Foi o que fiz. Mas ela poderia ter me chamado de "burro" que o sangue não subiria à cabeça, inclusive a ajudaria na acusação. O "motorista burro" me encrespou. Uma reação defensiva. É o equivalente a debochar da ejaculação precoce.
Se carro tivesse caixa-preta, descobriríamos que a maior origem dos divórcios são os diálogos banais e conflituosos entre o piloto e a co-piloto.
No fim do ano, o condutor de uma D-20 apanhou meu carro num cruzamento. Deixou a faixa do canteiro, obrigado a fazer curva, e seguiu reto. Como um jogo de xadrez, pulou pistas e se esqueceu de localizar as demais peças. Entrou na minha porta lateral enquanto eu dobrava.
A imperícia foi dele. Pulei do carro pronto para refrega. Mas o motorista logo admitiu a falha, passou seus telefones e dados, antecipou que o conserto seria por sua conta. Uma gentileza em pessoa. Dispensei as testemunhas, a ocorrência e o diabo das desconfianças. No dia seguinte, era um homem distinto, arrogante e veemente. Avisou que não cometeu nenhuma infração, e desligou o telefone na minha cara, ameaçando que iria me processar. Sua seguradora endossou a história de um modo invertido: que eu cruzei o carro dele. Sua mulher também descreveu essa versão. Já desacreditava de minha sanidade. Entendi uma das estratégias masculinas para fugir da responsabilidade em acidentes. Fingir-se de cordial para evitar o flagrante. Ao mesmo tempo, dificilmente um homem admitirá que falhou no trânsito. A questão não é financeira, é de orgulho. Não pretende carregar o estigma de que é "facão" diante dos seus próximos. É colocar sua sexualidade à mostra. Prefere mentir a enfrentar a gozação dos amigos e a dúvida de sua segurança com as mulheres.
Diante de peças irrefutáveis, forjará teses de que foi vítima. Repetirá infinitamente sua versão fantasiosa até convencer sua memória.
Excesso de velocidade, infalibilidade e truculência são variações de homens mal resolvidos. Carro é evidente drama de reconhecimento sexual. A pista vira uma cama; o retrovisor, espelho no teto. Garanhões sobrevoam com vidro fumê, confundindo o automóvel com a extensão das pernas.
Falta humor no trânsito, aceitar as imperfeições para não repeti-las. E mais honestidade. E mais colhão. Ainda que seja pequeno.
Texto gentilmente cedido pelo autor, Fabricio Carpinejar.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

À espera


Não há como prever os caminhos que a vida toma. É possível que brinquemos de deuses, claro - faz parte do jogo. Mas não foram as nossas escolhas que decidiram o destino de Tróia. O destino não é algo abjeto, como muitos pensam por aí. O destino tem D maiúsculo, e Destino não se importa muito com o que venhamos a pensar a seu respeito; ele se contenta em folhear as páginas mofadas de seu livro milenar, preso a ele por algemas fundidas em princípios de mundos. Nem mesmo os deuses de Homero podem com Destino, já que ele é o detentor das histórias passadas, e das que um dia passarão. Ele caminha paciente em seu labirinto, enquanto aqui embaixo - num plano que nos coloca feito formigas diante dele - vivemos cada despertar sob sombras de incerteza. O "sei que nada sei" é de grande aplicabilidade quando penso em Destino. Eu não sei. Apenas ele sabe. O que me resta fazer? Seguir... e esperar. Afinal, Destino tem irmãos, os melhores e piores que alguém pode ter, e alguns deles alimentam a esperança que vem brincar nos meus olhos quando os fecho à noite; uma esperança risonha que me faz acreditar que eu posso sim prever alguns desses caminhos, caso o tombo lá na frente deixe sequelas. Ou ainda, me faz acreditar que os tombos são parte essencial para que surjam algumas boas certezas ao longo da estrada, certezas que tornem a jornada menos amarga. De amargo, basta o café.

Qual é o seu medo?


Se existe verdades absolutas neste mundo, uma delas é que todos nós temos medo de sofrer.
Assim, ingenuamente tentamos controlar as situações ao nosso redor, como se isso fosse possível.
Obcecados por esse desejo de nos proteger, gastamos nossa energia e nosso tempo tentando controlar os pensamentos, as atitudes e até os sentimentos das pessoas que amamos e que, sobretudo, desejamos que nos amassem.
No entanto, não nos damos conta de que a vida se baseia no imprevisível, no incontrolável, no surpreendente! Nenhum sentimento é garantido, nenhuma conseqüência é revelada antecipadamente.
O futuro é totalmente incerto.
E apesar de tamanha imprevisibilidade, temos em nosso coração toda a possibilidade de conquistarmos o que e quem amamos, o que é muito diferente de controlar, prever ou obter garantias! Muitas pessoas não conseguem encontrar um amor, não se entregam a uma relação Profunda e verdadeira simplesmente porque estão, todo tempo, tentando obter certezas.
As perguntas não param de gritar.
As dúvidas não têm fim e o medo de se deparar com a dor parece assombrar milhares de corações, impedindo-os de enxergar outra possibilidade, tão plausível quanto à de sofrer.
Será que ela me ama? Será que vale a pena perdoar e tentar de novo? Será que ela não vai me trair? Será que não estou sendo idiota? Será que não vou sofrer mais do que se ficar sozinho?
Será? Será?…
O que será.
Eu responderia com muita tranqüilidade, não importa agora! Na verdade, nunca importará!
A pergunta correta é: “Eu quero?”
Quando aprendermos a responder, com respeito e responsabilidade a essa simples perguntinha, teremos previsto qualquer possibilidade. Sim, porque o amor é uma chance, uma oportunidade; não uma garantia; nunca uma certeza! Podemos vivê-lo conforme nossa vontade, de acordo com nosso coração ou passaremos a vida inteira tentando controlar o incontrolável, garantir o incerto!
Jamais teremos como saber se o outro está sendo fiel, se o amor que sentimos é correspondido na mesma medida, se vai sofrer ou seremos felizes. Jamais saberemos do amanhã ou do outro.
Então, que usemos nossa inteligência, a despeito de todo o medo que isso possa nos fazer sentir.
Ou seja, que possamos, de uma vez por todas, abrir mão dessa tentativa inútil de controlar o amor, a vida e o outro e nos concentremos em nós, em nosso coração e em nossos reais objetivos! Descobriremos que nos ocupar com nossos próprios sentimentos já é trabalho para vida inteira.
Descobriremos que agir conforme nossa vontade é o bastante para que nos sintamos preenchidos, embora possamos mesmo vir a sofrer. Simplesmente porque o sofrimento é uma possibilidade tão possível quanto a felicidade!
E digo mais: só conseguiremos entrar de fato no coração de alguém, mesmo sem termos certeza disso, quando tivermos a audácia e a coragem de nos entregar ao imprevisível; quando conseguirmos compreender que a segurança é mérito pessoal, interno, sentimento que não se pode ter em relação a ninguém além de nós mesmos.
Portanto, para todas as pessoas que têm me perguntado sobre qual é o “segredo” para viver o amor sem sentir tanta insegurança, tanto ciúme e tanto medo de sofrer, aproveito este momento para responder: o segredo está em saber se você quer, se você realmente quer!
Porque se você quiser e fizer por merecer, agindo você com sinceridade, qualquer possibilidade de dor e sofrimento valerá a pena.
Porque quando a gente quer de verdade, com o coração, a magia do amor nos faz entender que sofrer faz parte do caminho e, no final das contas, é tudo crescimento, aprendizagem, evolução e, por fim, a tão desejada felicidade.
E não que ela esteja no final do caminho ou no final da vida, simplesmente porque ser feliz é isso: entregar-se ao imprevisível e aceitar a dor e a alegria como partes do amor!
E quando penso que essa entrega é realmente difícil, me lembro de uma frase que gosto muito:
“Se o seu problema tem solução, relaxe… ele tem solução.E se o seu problema não tem solução, relaxe… ele não tem solução!”
É uma frase engraçada, mas muitíssimo sábia.
Portanto, quando estiver doendo muito, não resista!
Simplesmente relaxe e aceite, pois a resposta virá!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Você existe, eu sei

Uma das antigas, linda sempre....


A linguagem do inconsciente

por Liz Greene (extraído do livro " Relacionamentos")

"Todos nós, no fim das contas, temos de aceitar as conseqüências de nossas opções. As opções nunca são tão simples quanto parecem. Mesmo a mais sábia das pessoas faz más opções, e são exatamente esses "erros", com toda a dor de suas conseqüências, que nos permitem adquirir alguma sabedoria.
O astrólogo ou psicólogo, que responde "sim" ou "não" às perguntas dos clientes, é um presunçoso e um tolo perigoso, pois ninguém pode optar no lugar do outro. E cada opção, por mais clara que aparente ser, engloba uma teia de associações e nuanças que, em última análise, se se souber examinar e investigar corretamente pode iluminar seu significado mais profundo...
É muito mais fácil culpar os pais por nossos problemas psicológicos, esquecendo conscientemente, que o poder que eles têm deriva do que é projetado neles; é mais fácil sair de um relacionamento ou de um casamento porque a monogamia está "fora de moda", ou porque o parceiro obviamente é uma besta totalmente responsável pela trapalhada. O reconhecimento do elemento de projeção é uma carga que muitos de nós não desejamos assumir, pois se realmente assumimos essa carga, nem um só incidente - nem uma só discussão, disposição de ânimo, ataque de raiva, suspeita secreta ou explosão de ressentimento - pode passar sem o reconhecimento das próprias motivações. E também é preciso conversar sobre muita coisa, o que implica um tipo de confiança que não estamos acostumados a ter em nossos semelhantes, porque não confiamos em nós próprios. Não somos apenas completamente não educados nessa forma de olhar para dentro; também somos sujeitos a certa apatia, uma inércia que recusa o esforço de aprender a ver, preferindo o refúgio da inconsciência.
É preciso ter coragem de sofrer a morte das ilusões e a dissolução das projeções. É preciso ter coragem de errar. É preciso ter coragem de ser vulnerável, de ser inferior, de ser suficientemente magnânimo para permitir o fracasso dos outros, porque todo mundo está sujeito a eles; e é preciso ter a coragem de sofrer (e infligir) dor e orgulho ferido, também, às vezes, como um ego totalmente (machucado e magoado) que precisa ser sacudido para sair de sua autocomplacência. É preciso conservar o senso de humor. E é preciso estar disposto a aceitar o elemento da conivência inconsciente em todas as situações, por mais que pareçam ser a culpa de outra pessoa, pois nas raízes mais profundas de nosso ser, somos todos uma psique, e a mesma correnteza da vida nos impregna a todos.
Em cada um de nós existe o santo, o mártir, o assassino, o ladrão, o artista, o estuprador, o professor, o curador, o deus e o demônio. Os indivíduos são diferentes, mas a psique coletiva dá origem a todos nós.
É preciso reconhecer tanto a pequenez como a grandeza do SELF pessoal em todas as questões de opção.
Entretanto, há espaço, em cada um de nós, para a criança negligenciada, a criança cheia de potencialidades, que eternamente condenamos e reprimimos porque não se ajusta à nossa auto-imagem e às imagens das pessoas à nossa volta. Valorizar a criança permite que nos valorizemos a nós mesmos como pessoas inteiras, e só podemos nos valorizar enquanto pessoas inteiras. Precisamos nos educar para olhar através do egoísmo, da voracidade, da dependência, do ciúme, da possessividade e da vontade de poder e discernir as necessidades e energias que os governam; é essa discriminação modesta e não-dogmática, que vai nos capacitar a transmutar o desajeitado e feio em algo vulnerável e precioso.
Todos nós, em resumo, precisamos nos tornar alquimistas, e o trabalho da transmutação é sinônimo de aprender a amar. O mandamento de Cristo é amar o próximo como a si mesmo. Mas se você não se amar, o que vai ser capaz de fazer ao seu próximo, escorando-se no farisaísmo do seu próprio julgamento?
Mas enquanto é fácil se identificar com o herói, é um pouco mais difícil reconhecer que o inimigo, o feiticeiro, o dragão, a bruxa e a madrasta malvada, assim como a amada, são figuras que existem autonomamente e exercem poder dentro da nossa própria psique.
Não é fácil viver com a própria inferioridade, admiti-la, dar-lhe um santuário, alimentá-la e valorizá-la por si mesma. Todos nós ficamos terrivelmente embaraçados ao exibi-la mesmo para aqueles que amamos. E depois precisamos arranjar desculpas esfarrapadas quando, em vingança, o que deserdamos reinvidica sua herança e executamos atos de violência contra os outros. Encarar o lado secreto e transexual da própria Natureza, iniciar o longo trabalho para libertá-lo e redimi-lo, também requer coragem. Preferimos deixar que um parceiro o vivencie por nós, de modo que, se ocorrer algum tipo de fracasso, será responsabilidade de outra pessoa.
Vivendo através e além do horóscopo do nascimento, está o indivíduo, que - no que diz respeito à consciência que desenvolve - não está limitado pelo seu Mapa Astrológico. Quem quer que tente diagnosticar problemas de relacionamento a partir da suposta incompatibilidade de signos vai ficar completamente desapontado. Porque, no fim, não é possível fugir do fato de que metade do relacionamento é sua própria criação e precisa ser investigado e manejado através do reconhecimento de sua própria Natureza, consciente e inconsciente - assim como o reconhecimento das motivações operando nele quando executa qualquer ato ou toma qualquer decisão importante. Se um indivíduo quer conhecer e experimentar o outro, precisa primeiro se conhecer e experimentar-se, e, para tanto, como nos dizem os contos de fadas, é preciso iniciar uma saga, uma jornada, durante a qual vai se deparar com os habitantes desconhecidos de seu próprio mundo interior, em estranhas formas e disfarces. E é preciso chegar à percepção de que eles não são criação do ego, mas participam, com o ego, da totalidade psíquica - e, nessa totalidade, o ego desempenha o papel de redentor amoroso e do servo dos deuses, não do ditador ou do escravo.
O verdadeiro terapeuta ou conselheiro é o processo de viver; é somente vivendo a própria vida com lealdade em relação ao SELF total, que se pode aprender a compreendê-la e tomar o conhecimento - quer na linguagem psicológica ou astrológica - realmente seu. Na época oportuna, no entanto, alguns indivíduos podem se beneficiar com a orientação, o aconselhamento ou a participação de experiência grupal; é só o medo e o orgulho sem sentido que nos convencem de que deveríamos ser sempre capazes de nos enxergar e nos ajudar calados e sozinhos. Muitos de nós também podem se beneficiar muito com a compreensão da astrologia, mas existem numerosas formas expressar o que o mapa simboliza, e nem todos entendem os mesmos símbolos. Acontece que, antes de a pessoa chegar a qualquer compreensão verdadeira, ela precisa tentar muitas coisas, vaguear por muito tempo na escuridão, sendo guiada somente por uma vaga intuição.
Nos momentos de maior necessidade, a psique inconsciente oferece ao consciente seus próprios símbolos de inteireza e do próximo estágio da jornada; se não quisermos viajar às cegas, precisamos aprender a ler esses símbolos em nossos sonhos e fantasias, assim como no horóscopo. É no reino dos símbolos, dos sonhos, dos mitos e contos de fadas, no domínio da sombra, no reino do filho idiota e do parceiro interior aprisionado que precisamos viajar, traçando nosso mapa enquanto caminhamos.
"O amor é uma força do destino cujo poder alcança desde o céu até o inferno" - JUNG
Mesmo a mais distorcida das projeções, se tiver o poder de impulsionar o indivíduo a se tornar maior do que era - a lutar, aspirar, crescer, tentar alcançar o outro -, abriga em algum lugar, o demônio do amor. Embora precisemos introjetá-las, as projeções também devem ser respeitadas, pois são emanações de nossa alma. Não é errado projetar. Pelo contrário, é muito provável que sejamos projeções do SELF. É só quando nos recusamos a reconhecer nossas projeções que somos culpáveis. O conteúdo de uma projeção é um aspecto, uma parte inseparável, da própria essência do indivíduo.
Não se trata de superar as ilusões infantis. Trata-se de aprender a viver tanto no mundo interior como no exterior, reconhecendo a linguagem de ambos - e que eles, e nós, fazemos parte da mesma totalidade.

LIZ GREENE - 1977

"Ai do homem que vê apenas a máscara. Ai do homem que vê apenas o que está escondido atrás dela. Somente o homem que tem a verdadeira visão vê ao mesmo tempo, e num simples relance, a bela máscara e a horrível face por trás dela. Feliz o homem, que por trás de sua fronte, cria essa máscara e essa face numa síntese ainda desconhecida da Natureza. Somente ele pode tocar com dignidade e graça a flauta dupla da vida e da morte"

NIKO KAZANTZAKIS - 1963

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Tudo pela fama! Até pagar mico vale


Veja se não é pra rir, chorar ou simplesmente ignorar!


Mariah Carey, 38 anos, fez o tipo linha dura com o atual marido Nick Cannon. Ela mesma contou que eles só transaram depois do casamento:"Não é que não tínhamos intimidade, nós só não tivemos uma completa intimidade. Temos crenças parecidas e achávamos que, depois de casados, nossa intimidade seria melhor."Os Jonas Brothers, Miley Cyrus e Sandy fazerem a linha "like a virgin" ainda vá lá, mas Mariah, macaca velha? Faça me rir.


PITACO: E ela ainda tem a cara de pau de falar uma coisa dessas como se fosse uma coisa "normal'! O que essa gente não faz pra virar notícia... Depois metem o malho nos jornalistas, paparazzi e afins.
Repararam na foto como ela é recatada?

Homens dizem que saber cozinhar ajuda na paquera


Há muito tempo a cozinha já deixou de ser lugar exclusivo para mulheres, fato que pode ser notado nos restaurantes, onde predominam chefs do sexo masculino. Embora cresçam vendo a mãe na cozinha ou uma empregada doméstica preparando as refeições, muitos rapazes adquirem o hábito não só de dizer que a comida de casa é a melhor como também de preparar alguns pratos.Apesar de confessarem que cozinham porque gostam, os homens também não perdem a oportunidade de tirar proveito dessa situação na hora da paquera. “Costumo convidar alguém para o jantar e como me garanto na cozinha, esse truque sempre funciona. Na conquista vale de tudo e saber cozinhar pode ser uma excelente estratégia. Estou sempre aperfeiçoando meus dotes, testando receitas com meus amigos, ligando para minha mãe para pedir ajuda”, disse o estudante de gastronomia Bruno Alves Teixeira.
Indagado se ele acredita que é possível conquistar alguém pelo estômago, o estudante diz: “Claro que sim, e por que não? As pessoas adoram receber ‘mimos’ e um bom prato, seja ele do mais trivial ao sofisticado, agrada qualquer pessoa”.
O técnico de informática Rafael Barbosa acredita que as mulheres gostam de ter um homem que cozinhe para elas e acha importante acabar com este preconceito de que só mulheres devem ficar na cozinha. “Acho que é recíproco, pois assim como nós gostamos quando fazem uma comida gostosa e especial para nós, as mulheres também gostam quando fazemos para elas”, diz.
Rafael afirma que saber cozinhar pode ajudar, mas que não faria um curso de gastronomia só para conquistar uma mulher: “Só para conquistá-la não, até porque se um relacionamento depender disso, por mim, ela morreria de fome mesmo! Mas procuraria sim alguma forma de conhecer novas receitas ou, de preferência, conhecer o prato que ela gosta para tentar fazê-lo. Saber cozinhar sempre faz uma diferença.”
Além disso, Bruno Teixeira adora cozinhar para os amigos e diz que se sente reconhecido quando é elogiado. “Sempre que tenho oportunidade, convido meus amigos para lanchar ou jantar em casa, e eles adoram.”
Ambos revelaram que o gosto pela cozinha foi influencia das mães. “Meu interesse pela cozinha surgiu quando eu era criança. Resolvi preparar um ‘café surpresa’ para recepcionar meus pais na volta de uma viagem e nunca mais parei. Toda data festiva era eu que preparava alguma coisa em casa e como minha mãe é uma cozinheira de primeira, comecei a aprender com ela”, disse Bruno Teixeira. Já Rafael Barbosa conta que aprendeu cozinhar observando a mãe, lendo receitas e vendo programas de TV.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Então era verdade?

(Sim, eu sei que esse post tá fora do lugar, que não tem a ver com a Revista Eletrônica, mas nem tudo pode ser explicado, né?)


"Fotogramas de Agosto"

Fonte: http://www.tanto.com.br/Luizedmundoalves-blog0605.htm

...Dia 30 de agosto estarei lançando meu quinto livro, Fotogramas de Agosto, pela Anome livros. Reúne poemas escritos nos últimos três anos e em parte reflete as grandes mudanças que se processaram em minha vida com a morte repentina de Angela, com quem fui casado por 18 anos e que habitualmente lia tudo que eu escrevia em primeira mão, dando sua opinião isenta e rica, sempre uma forte referência na minha carreira de poeta. Uma vez li um poema de Maria Rita Kell, nem sei onde, que dizia mais ou menos assim: sou uma pessoa de drogas leves, mas ligo o amor à imagem de uma droga pesada, porque também ele conduz a uma perda de referências e a volta (ou a retomada) é sempre muito dolorosa. Foi mais ou menos assim que me senti. Num primeiro momento é o sofrimento brutal, a realidade se embaça pela melancolia e pela falta de sentido, criando uma supra-realidade. Luto, lágrimas, vazio. Sou tenso e intenso e igualmente emotivo. Somatizei imensamente minhas emoções e em menos de dois meses adquiri uma infecção na vávula mitral, chamada Endocardite. Senti febre diariamente por quase dois meses, perdi peso, passei pela terrível angústia de me sentir corroído por uma doença que médicos não conseguiam diagnosticar. Fui a vários médicos, fiz dezenas de exames, até chegar ao Dr. Cláudio Albuquerque, que em menos de meia hora levantou a possiblidade da tal da Endocardite, confirmada mais tarde por um exame cabeludo chamado Ecocardiograma Trans-esofágico.- É grave doutor? perguntei temeroso.- É. É. Muito grave, gravíssimo. Mata. Mata, mas aqui você não morrerá disso. Vamos tratá-lo. Antibióticos na veia de 4 em 4 horas, já!- Por quantos dias, doutor?...- Por semanas, semanas. Foi outro susto. O chão sumiu. Fiquei ali, pernas bambas,paralisado. Naquele momento eu devia ficar triste mas uma súbita motivação se apossou mim, fui tomado por institiva vontade de viver. E apossei-me definitivamente do ditado "a vida segue" e do verso "não há dor que não se supere". Fiquei 14 dias internado no Semper, onde já no primeiro dia a enfermeira me perguntou se eu era escritor.- E você é mãe de santo, ou cigana? - Deus pai! sou cristã, essa sua cara é que é de escritor, isso é e logo vi.Foram 14 dias no hospital tomando antibióticos diluídos em soro. Recebi visitas atenciosas, que me levavam bolo de banana e chocolate, e visitas irreverentes que me faziam rir contando piadas de viúvos. E pra confirmar minha cara de escritor distribuí meus livros pras enfermeiras e pros médicos. Endocardite, segundo um amigo gozador, doença muito apropriada para um poeta: " só mesmo um poeta intenso pra ter uma inflamação no coração..."Passei mais 32 dias em casa no moderno sistema Home Care, com um catéter permanentemente preso ao braço e aos cuidados de minha mãe Mera e de enfermeiras que se revezavam em turnos de 12 horas.Como não havia restrições alimentares logo comecei a ganhar peso, e a disputar com as enfermeiras quem comia mais os doces com sotaque baiano (cocadas brancas e escuras, doce de mamão e torta de frutas com sorvete) que minha mãe nos preparava. Me curei, recuperei o gosto pela vida e pela poesia, pude escrever Fotogramas de Agosto e outros poemas e agora minha vida segue muito diferente de antes, com a ferida fechada e a cicatriz exposta. ...

O sol nasceu para todos...


Para todos que ganharam na Mega-sena, que fique bem claro!!!

Desconchifrômetro!

Um estudo realizado por pesquisadores americanos sugere que homens detectam a traição com mais facilidade do que as mulheres. A equipe, da Virginia Commonwealth University, na Virgínia, afirma ainda que os homens são mais desconfiados da infidelidade, mesmo quando não estão sendo traídos.
O pesquisador Paul Andrews e uma equipe de especialistas entrevistaram 203 casais heterossexuais com questionários confidenciais. Eles perguntaram aos voluntários se eles já haviam sido infiéis e se suspeitavam ou sabiam que haviam sido traídos. Entre os homens, 29% admitiram já ter traído. Entre as mulheres, o índice foi de 18,5%.
O estudo, reproduzido pela revista científica New Scientist, concluiu que, além de trair mais, os homens também são mais espertos para captar sinais de infidelidade. Eles detectaram 75% dos casos de traição, enquanto as mulheres identificaram apenas 41%. Além disso, eles também apresentaram uma tendência maior de desconfiar das parceiras, mesmo quando elas não eram infiéis.
Para Paul Andrews, esse comportamento tem uma explicação evolutiva, já que, ao contrário das mulheres, os homens nunca podem ter 100% de certeza sobre a paternidade de seus filhos. "Quando a mulher é infiel, o homem pode perder a oportunidade de reproduzir, e acabar investindo seus recursos para criar uma prole de outro homem", diz o pesquisador.
Em entrevista à New Scientist, David Buss, da Universidade do Texas, diz que o estudo contribui para a teoria de que os homens desenvolveram defesas para detectar a traição, "o que os leva a ser mais cautelosos ao superestimar a infidelidade de suas parceiras".
PITACO: Será mesmo cautela ou é simplesmente sinal dos tempos? Porque, convenhamos, já faz tempo que as mulheres estão pau a pau com homens...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Ninguém muda o suficiente

Fonte: http://frasesdavida.wordpress.com/. Gentilmente cedido por Feroli.

"Ninguém muda o suficiente é daquelas frases repetidas com freqüência e que mostram que nem sempre o que é colocado como verdade é mesmo verdade. As pessoas mudam, sim (ponto). E mudança não significa que algo melhorou ou piorou. Significa que ficaram diferentes, o que pode tornar complicada a compreensão dessa mudança.
Filosofias a parte, resta saber também o que querem dizer com suficiente. Não sei como as pessoas já não estão de saco cheio de psicólogos de meia-tigela, programas e livros de auto-ajuda e afins.
Sei que as pessoas mudam o suficiente para darem a impressão que mudaram radicalmente. Tirando aqueles que aceitaram uma religião em seu coração, o resto são mesmo apenas mudanças cosméticas, como se trocassem a camisa, o penteado ou a cor do esmalte das unhas.
Mudanças profundas demoram anos e não é necessário apenas um sonho, acordar e dizer: ‘Vou mudar e minha vida vai melhorar‘. Mais fácil mudar de casa e criar uma roupa nova para seu personagem do dia-a-dia.
Conheço quem sente orgulho de ser o mesmo de 20 anos atrás… lamento por eles (mudar também é evoluir), assim como conheço alguns que pegam um avião, mudam de cep e se consideram diferentes… lamento por esses também, pela total falta de percapção da realidade.
O ideal é poder olhar para trás e não sentir muitos arrependimentos, ver que estava certo na maior parte do tempo e que nada será como já foi um dia (by Lulu Santos).
Mudanças podem significar novos gols, novos objetivos ou apenas novas abordagens e estratégias para alcançar esses objetivos. Muitas vezes, encarar uma situação por outro pontode vista é o suficiente para mudar uma vida. Precisa-se apenas de coragem e de uma falta de ego, incomuns na maioria dos mortais.
A vida pode mudar, as atitudes podem ser diferentes, mas sempre fica o gosto do que realmente gosatamos lá no fundo*
Mas fica a pergunta: Será que vale mesmo mudar o suficiente?"

PITACO: Nota 10 pro Feroli por mexer de maneira tão franca e objetiva nessa "ferida"!

domingo, 2 de novembro de 2008

Amigos verdadeiros, são para sempre...

Amigos verdadeiros, são para sempre... porque não importa a distância, no coração estarão sempre perto. Não importam as diferenças, no coração sempre terão um ponto de acordo. Não importam as brigas, no coração sempre haverá lugar para o perdão. Não importam circunstâncias, sempre haverá um ombro para recostar, mãos para ajudar, olhos para enxergar e chorarde alegria e dor, bocas para expressar as verdades e sorrir. Amigos, verdadeiros são para sempre, porque quando dois corações se unem, formando um só, DEUS se manifesta ali, através do amor e o amor é mais forte que a morte, é benigno, paciente, tudo sofre, crê, supera. Não se ufana, nem se ensoberbece, apenas ama... certamente, permanece. (Autor desconhecido)

sábado, 1 de novembro de 2008

A Potência do Grande


Agora você terá a oportunidade de realizar os seus desejos e alcançar os seus objetivos. Nada impede você, porque dentro de si existe uma grande força da qual é completamente consciente. Deve, porém, ter cuidado: evite a soberba ou a arrogância e assegure-se de estar sempre certo.