Michelle Thompson e Andrew Carr dizem que transam 10 vezes ao dia.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Britânica que diz ter 300 orgasmos por dia encontra 'homem dos sonhos'
Michelle Thompson e Andrew Carr dizem que transam 10 vezes ao dia.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Raiva é resultado de desejos e expectativas frustrados
Rancor e mágoa causados pelo sentimento podem gerar doenças graves como a depressão.
O sangue ferve, a respiração fica ofegante, a cara fica sisuda, o seu dia parece que acabou naquele exato momento. A cena descrita é um efeito presente em situações do nosso dia a dia: o que você sente é raiva. O problema é que quando não é trabalhada psicologicamente, a raiva gera rancor, mágoa e até dor física, que podem levar a doenças como depressão e estresse, além de prejudicar os relacionamentos.
Guardar para si esta sensação ruim só potencializa a angústia, por isso os especialistas aconselham ponderação e maturidade na hora de lidar com ela. "Estamos suscetíveis a senti-la já que estabelecemos relações afetivas com o outro, porém, devemos aceitar que ele não é o culpado pelo o que sentimos. Sentimos raiva por que não temos nossas expectativas concretizadas e daí vem a mágoa. Só que o outro não tem que, necessariamente corresponder as nossas expectativas, mesmo quando a causa é a injustiça ou a humilhação. Não somos iguais", explica o psicólogo Chris Almeida.
Uma pitada necessária, mas perigosa
Para o psicólogo Chris Almeida, a raiva é um sentimento fundamental para as relações humanas. "Ela faz você reagir ao que te faz mal, faz você querer mudar", explica ele. "Porém, quando em dose excessiva, causa mágoa e rancor e provoca muito mais mal para quem a sente do que para quem a despertou", continua. "Se a pessoa não sabe lidar com a frustração, pode desenvolver quadros de depressão e estresse graves, que só serão curados quando o paciente aceitar que a realidade nem sempre corresponde ao esperado", alerta o psicólogo.
"Sentimos raiva por que não temos nossas expectativas concretizadas".
O mundo não gira ao seu redor
Faz parte de saber lidar com a raiva entender que caminhamos sozinhos e que devemos correr atrás das coisas que queremos sem esperar delas nada em troca. Quando crianças, somos levados a acreditar que somos o centro das atenções e nos acostumamos com mimos e manhas e, quando crescemos, é difícil perceber que isso mudou e que as pessoas não vão fazer tudo o que queremos. "Quando não espero do outro aquilo que posso fazer por mim mesmo, não há frustração. A raiva é irmã mais velha do fracasso. Se valorizo demais esse sentimento, é por que deposito sempre no outro aquilo que é minha obrigação", explica o psicólogo.
O culpado sou eu?
Para Chris Almeida, a raiva é sempre causada pelas expectativas que depositamos no outro e não por culpa de alguém. Por isso, antes de culpar o outro pela raiva que sentiu, lembre-se de que você depositou sobre ele expectativas e desejos que são seus. "Mesmo quando esbarramos na mesinha da sala ao tentar chegar na cozinha, e sentimos raiva por isso, a causa do problema é a frustração de termos sido impedidos de fazer algo. A raiva é sempre fruto de um desejo que não se cumpre", explica o psicólogo.
"A raiva faz você reagir ao que te faz mal, faz você querer mudar"
Pronto, falei!
Guardar para si o sentimento é sempre pior. A raiva guardada vai se armazenando e tomando dimensões maiores. Na hora do desabafo, muitas vezes, aparecem mágoas do passado que estavam adormecidas e geram ainda mais confusão. "Por isso, resolva o problema conversando com o outro e tenha sempre em mente que ele não tem a obrigação de corresponder as suas expectativas", sugere o psicólogo.
"A raiva é irmã mais velha do fracasso. Se valorizo demais esse sentimento, é por que deposito sempre no outro aquilo que é minha obrigação".
Espere a poeira baixar
Na hora da raiva, a sensação de angústia e mal-estar sempre supera a racionalidade, agimos por impulso, e depois nos arrependemos. Para evitar essa situação, o psicólogo aconselha paciência e ponderação: "Espere a poeira baixar. Depois de certo tempo, digerimos melhor as coisas e não magoamos quem não tem culpa e, muitas vezes, evitamos que o problema se torne ainda maior por simples falta de jeito de lidar com a situação", diz ele.
Extravase e liberte-se
Se não dá para falar com o outro sobre a raiva para resolver e deixar as coisas às claras, o jeito é optar por meios alternativos. "Que tal um saco de pancadas ou um grito? Isso alivia a tensão", sugere Chris. Manual para não deixar que a raiva tome conta de você:
1- Não crie muitas expectativas em relação ao comportamento dos outros
2- Aceite o fato de que você não é o centro de tudo
3- Alivie a tensão com diálogo e métodos alternativos: exercícios físicos e meditação podem ser boas opções. "A raiva é como uma toxina, e precisa ser liberada para não se converter em coisas ruins", explica o psicólogo.
4- Procure reverter a raiva em estímulo, assim, você canaliza sua força para fazer coisas boas.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Estudo demonstra que mulheres envelhecem como as suas mães
Marcas de expressão e rugas formam-se nas mesmas regiões e com igual intensidade
Sabe aquele dito popular que diz: para saber como sua namorada ou pretendente ficará quando envelhecer é só olhar para a mãe dela? Cientistas americanos conseguiram provar que é verdade. Realizada pela University Medical Center, na Califórnia, a pesquisa utilizou equipamentos de última geração em escaneamento e desenvolvimento de imagens em 3D para analisar a composição facial de 10 duplas de mães e filhas, de 15 a 90 anos de idade.
O resultado dos testes concluiu que a pele e os tecidos finos, especialmente ao redor dos olhos, mostraram o mesmo padrão de desgaste e perda de elasticidade. Essa similaridade fica mais aparente, quando a filha alcança a faixa dos 30 anos de idade. O estudo, inédito nessa área, foi apresentado na reunião da Associação Americana de Cirurgia Plástica, em Seattle, nos Estados Unidos.
O Brasil é um dos campeões mundiais de cirurgias plásticas no mundo, sendo que mais de 70% são realizados com objetivos estéticos. As cirurgias para correções nas pálpebras, que com o decorrer da idade ficam flácidas, representam 9% do total de intervenções deste tipo, perdendo para o aumento das mamas, lipoaspiração e as cirurgias no abdômen.
PITACO: Desta forma, nem sempre conhecer a futura sogra antes de algo mais sério, é furada.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Falta de informação compromete a saúde e a sexualidade do homem
Acabar com o preconceito é obrigação de cada um
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Terapia do espelho exercita o autoconhecimento e não custa nada
Update do post: Mentir demais tira o sossego e altera sua personalidade
O método só exige um espelho, uma cadeira e vontade de transformação
O desafio tem exatamente o seu tamanho e, para vencê-lo, só tem um jeito: encarar de frente. Esta é a proposta de um modelo simples e gratuito! de terapia: o hábito diário de se olhar no espelho. Mas a gente não está falando daquela ajeitadinha rápida no cabelo ou do retoque rápido no batom enquanto o trânsito não anda. A idéia é sentar-se confortavelmente e passar um tempo a sós com você mesmo, analisando as suas qualidades e refletindo sobre tudo aquilo quevocê gostaria de transformar , afirma a psicóloga Adriana Araújo, especializada em hipnose e colunista do MinhaVida. A seguir, ela ensina como usar o método a favor do auto-conhecimento e mostra tudo o que você ganha em cultivar a prática do questionamento constante.
Pergunte: nem que você queira, é impossível harmonizar todos os aspectos de uma vez. Divida sua vida em alguns aspectos. A psicóloga sugere pensar em assuntos profissionais; temas familiares; relacionamentos; lazer e saúde. Reflita sobre o que você deseja em cada um desses campos e pergunte-se: o que posso fazer para realizar meus sonhos? Estou no caminho certo para chegar lá? Só de formular essas dúvidas, você já consegue perceber o quanto está ou não alinhada aos próprios objetivos. Muitas vezes, o dia-a-dia vai consumindo nosso tempo e, quando notamos, estamos seguindo uma trilha que não tem nada a ver com nossas aspirações .
Olhe nos olhos: o espelho não está na sua frente à toa. Encontre um lugar calmo e, de preferência, com privacidade. Use o silêncio para entrar em contato com suas fraquezas e potencialidades, analisando o quanto elas andam se perdendo nas obrigações cotidianas.
Aceite-se como um todo: no começo, é normal focar sua atenção naquela espinha atrevida, no cabelo que está desbotando ou na barriguinha saliente. Mas, com tempo, condicione o pensamento e aprenda a olhar o todo, e não as partes e os defeitos. Depois de assumir que aquela imagem completa representa você, sua auto-estima vai decolar. Isso porque fica mais fácil perceber que os problemas são apenas pequenos grãos, perdidos em tantas outras qualidades.
Vá além da aparência: cuidado com a autocrítica exagerada. Insatisfações emocionais e estéticas acompanham a gente durante toda a vida. Não é o caso de se conformar com elas, mas sim de fazer as pazes consigo e erguer a cabeça, consciente de que está se esforçando paa mudar tudo aquilo que incomoda.
Equilibre os sentimentos: chore se sentir vontade. E caia na gargalhada em seguida, caso isso seja mais forte do que você. Não tenha vergonha de si mesmo e nem das suas emoções. Aproveite para perceber por que elas surgem, o que significam e dê vazão. O espelho está ali, imóvel e à sua disposição, lembrando que tudo aquilo faz parte de uma pessoa: você. Entender é o primeiro passo para modificar.
Vasculhe a alma: trabalhe um olhar reflexivo de si mesmo, começando no espelho e tentando expandi-lo para todos os momentos da sua vida. Pense nos seus desejos, nas suas vontades e relacione tudo isso com as suas atitudes. O quanto os seus hábitos traduzem os seus pensamentos, de fato? Se alguém listasse as suas últimas decisões, você conseguiria se reconhecer nelas?
Sintonia: fazer boas perguntas diante do espelho é essencial, porque são elas que vão encaminhar suas atitudes dali para frente. Mas você precisa entrar em sintonia com as respostas que essas perguntas produzem. Descobrir que um relacionamento não traz aquilo que você deseja, mas insistir nele por medo de ficar só, só vai produzir ainda mais angústias. Então, mais do que se olhar no espelho, considere as verdades que você passa a enxergar.
Treine: o método é simples e de graça. Mas, seguido corretamente, pode provocar a exaustão (tanto emocional quanto intelectual). No começo, a psicóloga recomenda que você faça este exercício diariamente, antes de dormir e ao acordar. Notando, entretanto, que o desgaste está excessivo, reduza o ritmo e respeite as suas necessidades. Dar ouvidos a elas é sinal de que você já começou a prestar atenção em si mesmo.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
A LINGUAGEM DO INCONSCIENTE
Por Liz Greene
Extraído do livro "Relacionamentos"
O astrólogo ou psicólogo, que responde "sim" ou "não" às perguntas dos clientes, é um presunçoso e um tolo perigoso, pois ninguém pode optar no lugar do outro. E cada opção, por mais clara que aparente ser, engloba uma teia de associações e nuanças que, em última análise, se se souber examinar e investigar corretamente pode iluminar seu significado mais profundo...
É muito mais fácil culpar os pais por nossos problemas psicológicos, esquecendo conscientemente, que o poder que eles têm deriva do que é projetado neles; é mais fácil sair de um relacionamento ou de um casamento porque a monogamia está "fora de moda", ou porque o parceiro obviamente é uma besta totalmente responsável pela trapalhada. O reconhecimento do elemento de projeção é uma carga que muitos de nós não desejamos assumir, pois se realmente assumimos essa carga, nem um só incidente - nem uma só discussão, disposição de ânimo, ataque de raiva, suspeita secreta ou explosão de ressentimento - pode passar sem o reconhecimento das próprias motivações. E também é preciso conversar sobre muita coisa, o que implica um tipo de confiança que não estamos acostumados a ter em nossos semelhantes, porque não confiamos em nós próprios. Não somos apenas completamente não educados nessa forma de olhar para dentro; também somos sujeitos a certa apatia, uma inércia que recusa o esforço de aprender a ver, preferindo o refúgio da inconsciência.
É preciso ter coragem de sofrer a morte das ilusões e a dissolução das projeções. É preciso ter coragem de errar. É preciso ter coragem de ser vulnerável, de ser inferior, de ser suficientemente magnânimo para permitir o fracasso dos outros, porque todo mundo está sujeito a eles; e é preciso ter a coragem de sofrer (e infligir) dor e orgulho ferido, também, às vezes, como um ego totalmente (machucado e magoado) que precisa ser sacudido para sair de sua autocomplacência. É preciso conservar o senso de humor. E é preciso estar disposto a aceitar o elemento da conivência inconsciente em todas as situações, por mais que pareçam ser a culpa de outra pessoa, pois nas raízes mais profundas de nosso ser, somos todos uma psique, e a mesma correnteza da vida nos impregna a todos.
Em cada um de nós existe o santo, o mártir, o assassino, o ladrão, o artista, o estuprador, o professor, o curador, o deus e o demônio. Os indivíduos são diferentes, mas a psique coletiva dá origem a todos nós.
É preciso reconhecer tanto a pequenez como a grandeza do SELF pessoal em todas as questões de opção.
Entretanto, há espaço, em cada um de nós, para a criança negligenciada, a criança cheia de potencialidades, que eternamente condenamos e reprimimos porque não se ajusta à nossa auto-imagem e às imagens das pessoas à nossa volta. Valorizar a criança permite que nos valorizemos a nós mesmos como pessoas inteiras, e só podemos nos valorizar enquanto pessoas inteiras. Precisamos nos educar para olhar através do egoísmo, da voracidade, da dependência, do ciúme, da possessividade e da vontade de poder e discernir as necessidades e energias que os governam; é essa discriminação modesta e não-dogmática, que vai nos capacitar a transmutar o desajeitado e feio em algo vulnerável e precioso.
Todos nós, em resumo, precisamos nos tornar alquimistas, e o trabalho da transmutação é sinônimo de aprender a amar. O mandamento de Cristo é amar o próximo como a si mesmo. Mas se você não se amar, o que vai ser capaz de fazer ao seu próximo, escorando-se no farisaísmo do seu próprio julgamento.
Mas enquanto é fácil se identificar com o herói, é um pouco mais difícil reconhecer que o inimigo, o feiticeiro, o dragão, a bruxa e a madrasta malvada, assim como a amada, são figuras que existem autonomamente e exercem poder dentro da nossa própria psique.
Não é fácil viver com a própria inferioridade, admiti-la, dar-lhe um santuário, alimentá-la e valorizá-la por si mesma. Todos nós ficamos terrivelmente embaraçados ao exibi-la mesmo para aqueles que amamos. E depois precisamos arranjar desculpas esfarrapadas quando, em vingança, o que deserdamos reinvidica sua herança e executamos atos de violência contra os outros. Encarar o lado secreto e transexual da própria Natureza, iniciar o longo trabalho para libertá-lo e redimi-lo, também requer coragem. Preferimos deixar que um parceiro o vivencie por nós, de modo que, se ocorrer algum tipo de fracasso, será responsabilidade de outra pessoa.
Vivendo através e além do horóscopo do nascimento, está o indivíduo, que - no que diz respeito à consciência que desenvolve - não está limitado pelo seu Mapa Astrológico. Quem quer que tente diagnosticar problemas de relacionamento a partir da suposta incompatibilidade de signos vai ficar completamente desapontado. Porque, no fim, não é possível fugir do fato de que metade do relacionamento é sua própria criação e precisa ser investigado e manejado através do reconhecimento de sua própria Natureza, consciente e inconsciente - assim como o reconhecimento das motivações operando nele quando executa qualquer ato ou toma qualquer decisão importante. Se um indivíduo quer conhecer e experimentar o outro, precisa primeiro se conhecer e experimentar-se, e, para tanto, como nos dizem os contos de fadas, é preciso iniciar uma saga, uma jornada, durante a qual vai se deparar com os habitantes desconhecidos de seu próprio mundo interior, em estranhas formas e disfarces. E é preciso chegar à percepção de que eles não são criação do ego, mas participam, com o ego, da totalidade psíquica - e, nessa totalidade, o ego desempenha o papel de redentor amoroso e do servo dos deuses, não do ditador ou do escravo.
O verdadeiro terapeuta ou conselheiro é o processo de viver; é somente vivendo a própria vida com lealdade em relação ao SELF total, que se pode aprender a compreendê-la e tomar o conhecimento - quer na linguagem psicológica ou astrológica - realmente seu. Na época oportuna, no entanto, alguns indivíduos podem se beneficiar com a orientação, o aconselhamento ou a participação de experiência grupal; é só o medo e o orgulho sem sentido que nos convencem de que deveríamos ser sempre capazes de nos enxergar e nos ajudar calados e sozinhos. Muitos de nós também podem se beneficiar muito com a compreensão da astrologia, mas existem numerosas formas expressar o que o mapa simboliza, e nem todos entendem os mesmos símbolos. Acontece que, antes de a pessoa chegar a qualquer compreensão verdadeira, ela precisa tentar muitas coisas, vaguear por muito tempo na escuridão, sendo guiada somente por uma vaga intuição.
Nos momentos de maior necessidade, a psique inconsciente oferece ao consciente seus próprios símbolos de inteireza e do próximo estágio da jornada; se não quisermos viajar às cegas, precisamos aprender a ler esses símbolos em nossos sonhos e fantasias, assim como no horóscopo. É no reino dos símbolos, dos sonhos, dos mitos e contos de fadas, no domínio da sombra, no reino do filho idiota e do parceiro interior aprisionado que precisamos viajar, traçando nosso mapa enquanto caminhamos.
"O amor é uma força do destino cujo poder alcança desde o céu até o inferno" - JUNG
Mesmo a mais distorcida das projeções, se tiver o poder de impulsionar o indivíduo a se tornar maior do que era - a lutar, aspirar, crescer, tentar alcançar o outro -, abriga em algum lugar, o demônio do amor. Embora precisemos introjetá-las, as projeções também devem ser respeitadas, pois são emanações de nossa alma. Não é errado projetar. Pelo contrário, é muito provável que sejamos projeções do SELF. É só quando nos recusamos a reconhecer nossas projeções que somos culpáveis. O conteúdo de uma projeção é um aspecto, uma parte inseparável, da própria essência do indivíduo.
Não se trata de superar as ilusões infantis. Trata-se de aprender a viver tanto no mundo interior como no exterior, reconhecendo a linguagem de ambos - e que eles, e nós, fazemos parte da mesma totalidade.
Finlândia faz da internet direito legal
Com isso, eles se tornam o primeiro país a definir uma velocidade mínima universal para redes banda larga, como direito legal. E isso é só o começo, pois a intenção do governo finlandês é que as conexões mínimas estejam na casa de 100 mbps até 2015. Não à toa, estamos falando aqui de um país em 12º lugar no ranking mundial do IDH.
Enquanto isso, aqui no Brasil a melhor notícia que temos sobre o assunto é a briga para diminuição do preço absurdo cobrado pelos pacotes populares de banda larga. Hoje, o governador José Serra assinou um decreto - criando o programa Banda Larga Popular - que deve diminuir o preço das conexões banda larga em São Paulo. Segundo o governador, o usuário paulista vai pagar no máximo R$29,80 por mês para ter internet de 1MB.
Apesar de parecer grande evolução para utilização do serviço, a notícia por si só é um tanto vaga, pois não deixa claro se haverá ajudas à infraestrutura das redes banda larga. Afinal, existem diversos pontos do estado que não têm acesso a cabos ou antenas para realizar conexões.
As diferenças de tamanho entre os países é gritante, mas a seriedade com que os dois tratam o assunto também. Nos resta esperar que a Finlândia sirva de exemplo e que essa lei seja adotada o mais rápido possível pelos outros países, para que os preços de acesso à internet no Brasil possam diminuir gradativamente.
(via Telegraph)
(Foto publicada com licença Creative Commons, do Wikimedia Commons)
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Você é milho de pipoca ou piruá?
Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo. Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.
Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas. Só elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser o fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder o emprego, ficar pobre. Pode ser o fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão, sofrimentos cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do remédio. Apagar o fogo. Sem fogo, o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pensa que a sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente que ela mesma nunca havia sonhado.
Piruá: o milho de pipoca que se recusa a estourar. São aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A sua presunção e o medo são a dura casca que não estoura. O destino delas é triste. Ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca e macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.
E você, o que é? Uma pipoca estourada ou um piruá?
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
The Guardian contrata blogueiros para fazer jornalismo
E mais um capitulo da guerra sem fim entre jornalistas e blogueiros teve lugar nas últimas semanas, com o anúncio do Guardian, um dos maiores jornais do Reino Unido (e um dos maiores na internet em língua inglesa), contratando blogueiros para produzir notícias locais a partir de algumas capitais do mundo, não exigindo mais formação, ou mesmo experiência, em jornalismo. Que a internet já vinha dando sucessivos golpes na prática do jornalismo tradicional, ninguém hoje duvida, mas que uma empresa de mídia, com sua fundação ligada a um grande jornal, reforçasse a supremacia dos blogueiros - no métier jornalístico -, ninguém imaginaria. Independente da discussão mesquinha, invariavelmente levada para o lado pessoal, o anúncio é, mesmo que simbolicamente, também um golpe sobre a afirmação de que apenas jornalistas, de papel, sabem fazer "cobertura local" - algo que, até há pouco, era, inclusive, uma justificativa para a manutenção do status quo de redações onde, como notoriamente se sabe, a maioria sequer pisa na rua, passando longas horas na frente do computador, quando não "reprocessando" press releases (para imprimi-los no dia seguinte). E a iniciativa do Guardian vem a calhar, no Brasil, quando a poeira do fim da exigência de diploma, para a prática de jornalismo, ainda não assentou, com protestos de burocratas da profissão, que fingem não enxergar que podem estar sendo, neste momento, ultrapassados por alguém com um computador e uma conexão à internet... O Guardian vai pagar os blogueiros e uma suspeita de que estaria preparando um portal com notícias locais de grandes cidades, subitamente, está à beira da confirmação. Numa demonstração de sabedoria, a nova empresa de mídia (o "ex-jornal") deixou de competir com os impressos e se preocupa, atualmente, em garantir uma supremacia na internet (que, há anos, é mais importante que as bancas de jornal). No Brasil, contudo, ainda se lançam novos jornais de papel, e se oferecem velhos jornais a preços à la carte (quando os internautas não os querem nem de graça...). Quem sabe, o Guardian ensine aos nossos jornalistas que, no lugar de ficar implicando com a blogosfera (e as mídias sociais), eles deveriam se aliar aos blogueiros, enquanto ainda é tempo...
Diga o que pensa para ter mais amigos e sofrer menos
O filtro que divide as idéias pensadas daquelas que ganham voz é indispensável no dia-a-dia. Dizendo tudo o que pensa, é difícil manter o emprego, segurar o namoro e até preservar os amigos. Mas o contrário disso também não é nada saudável. "Quem abre mão de falar o que pensa não se deixa conhecer", afirma a psicóloga Madalena Cabral Rehder, coordenadora do Núcleo de Especialização em Psicodrama e Sociodrama de Santo André e Região. A timidez e a vontade de agradar são, em geral, as justificativas usadas pelos indivíduos que, quase sempre, ficam quietos o máximo possível.
A estratégia, contudo, acaba pondo em risco o convívio social, ameaçado pela dificuldade de entender os desejos dessas pessoas e pela aparente falta de interesse que elas apresentam nas relações (afinal, expressão e participação andam de mãos dadas na maioria das vezes). "Deixar de expressar o que pensa é omitir-se perante a vida", diz a psicóloga.Sem dúvida, há quem nasça com um temperamento mais reservado, precisando sentir confiança no ambiente antes de manifestar opiniões. Não há problema nenhum nisso, aliás é até saudável e evita constrangimentos.
Isso porque essa avaliação funciona como uma espécie de vacina contra comentários não são adequados para o momento (seja pela superficialidade, seja pelo julgamento precipitado).Mas não pense que se furtando de falar você consegue desenvolver essa habilidade. Segundo a especialista do Núcleo de Especialização em Psicodrama e Sociodrama, expressar bem os seus pensamentos e opiniões requer aprendizagem, com exercícios freqüentes e de dificuldade variável. Soltar o verbo entre amigos, por exemplo, tende a ser bem mais simples do que relatar a seu chefe sua insatisfação no trabalho.Só lembrando que a comunicação é uma via de mão dupla: é importante falar e também ouvir, com o máximo de transparência possível, evitando questões mal resolvidas. "Aprender a se comunicar de forma espontânea e com criatividade favorece o crescimento pessoal e profissional", diz a psicóloga. As pessoas entendem as suas ações e, portanto, conseguem confiar mais em você graças à intimidade que é partilhada pouco a pouco.
Manual contra timidez
Receita pronta, para combater a timidez, não existe. Mesmo quem tem facilidade para se expressar, não raro, acaba sendo vítima de mal-entendidos. Se isso acontecer com você, use o episódio em favor da experiência (e não como fonte de lamentações e desculpa para se fechar ainda mais). "As falhas geram frustrações e ansiedades, que precisam ser vistas e revistas sempre por meio de uma análise com um psicólogo ou de uma auto-análise", recomenda Madalena Rehder. Nos momentos explosivos, entretanto, o silêncio raramente encontra substituto melhor, seja você da turma expansiva ou mais retraída. "Nesses casos, o melhor mesmo é aquietar e, posteriormente, falar do assunto em outro momento propício. A cautela na comunicação muitas vezes é bem-vinda. Aprendemos com o outro, assim como o outro aprende conosco", diz a especialista. A psicóloga ainda explica que as pessoas tensas, sob pressão do estresse, são as mais comprometidas nos seus discursos.
Elas sentem que o mundo é um adversário e, para superar o problema, a dica é procurar um auxilio profissional da área de saúde (médicos, psicólogos), readquirindo sua energia vital da comunicação com criatividade e espontaneidade. É até normal querer falar e ter as palavras atropeladas pelo choro. As emoções tornam o diálogo mais tenso e, por causa disso, é importante não deixar os sentimentos guardados, acumulando-se em forma de angústia. "Refletir, meditar e analisar sobre as situações vividas que não deram certo ou foram frustrantes são os exercícios mais difíceis, mas também os mais valiosos e saudáveis para as descobertas do amor próprio, para a aceitação pessoal e a para aceitar o outro", diz a psicóloga. Nestes exercícios, segundo ela, as falhas têm a chance de ser transformadas em fonte de aprendizagem. Quando esse processo torna-se natural, culpa, raiva e medo desaparecem e você fica imune a males mais sérios, como a depressão. "O isolamento é uma maneira de mostrar que você precisa de cuidado", afirma a psicóloga. Mas, certamente, pedir ajuda traz resultados bem mais eficientes em comparação a esperar que alguém adivinhe que você está sentindo falta de acolhida.
domingo, 8 de novembro de 2009
Fique de olho nas diferenças e perceba se elas somam na relação
Opostos que resultam em conflitos acabam com qualquer romance
Na novela Viver a Vida, da rede Globo, a atriz Taís Araújo vive a personagem Helena, uma modelo perto dos 30 anos de idade, que é casada com Marcos, um empresário cinquentão, interpretado pelo ator José Mayer. Na trama, a diferença de idade é uma das características do par romântico, mas será que essa e outras diferenças realmente pesam no dia a dia do casal? Quanta verdade há na máxima de que, no amor, os opostos se atraem? Para a psicóloga Tânia Vieira, casais como Marcos e Helena, geralmente caem no dilema de ter que abdicar de alguma fase da vida para viver o momento do outro. "Uma pessoa mais velha prefere aquilo que a estabilidade e a maturidade podem oferecer. Já o mais novo, pode não se adaptar à rotina mais regrada do mais velho, por exemplo. O que ocorre é que uma das partes, muitas vezes, deixar de viver uma etapa da vida em função da adaptação ao outro. Se isso servir como aprendizado, é saudável, mas se surgirem cobranças e culpas, poderá minar a relação", explica ela. Os opostos se atraem, porque buscamos no outro as referências que não encontramos em nós mesmos. Os opostos se atraem, porque buscamos no outro as referências que não encontramos em nós mesmos. Para ela, quando as diferenças deixam de completar a relação e se tornam motivo de briga, deixam de ser interessantes para a convivência. "Opostos que resultam em conflitos acabam com qualquer romance", explica Tânia Vieira.
Romantismo x praticidade
Outra dupla que pode provocar desentendimento. Um é o romantismo em pessoa. Vive esperando declarações apaixonadas e adora reforçar o amor do casal com presentes e mimos. Enquanto, o outro não sente a mesma necessidade de divulgar o que sente o tempo todo. Diante da situação, a psicóloga explica que a solução é encontrar um equilíbrio para que um dos dois não saia machucado, achando que não é correspondido. "É o momento para o mais romântico aprender que existem formas diferentes de manifestar afeto, e para o lado mais contido entender que os carinhos e agrados dão sempre um toque a mais na relação", sugere Tânia.
Carente x independente
Nestes casos, a chance de dar certo depende muito de como o casal interpreta o outro. O problema é que, na maioria das vezes, o carente acha que o independente não ama na mesma intensidade. "Para ele, o parceiro não corresponde por completo o afeto recebido. Já para o independente, liberdade e individualismo são fundamentais em uma relação. É muito difícil ter que conviver com as cobranças do parceiro e administrar as expectativas que ele deposita no outro, por isso, a sensação de que está sendo sufocado", diz Tânia. As pessoas podem se adaptar umas as outras, mas mudar seu jeito por causa do outro é um preço muito alto.
Extrovertido x introspectivo
"Por que você não se candidata? Você fala com todo mundo!" Essa frase, dita com tom de reclamação, é bastante comum quando um é mais tímido e o outro faz o tipo popular. A psicóloga explica que é complicado cobrar a mudança do outro já que, quando se conheceram, os dois já carregavam certos traços de personalidade. "Ou você se adapta ou corre, não tem jeito. As pessoas podem se adaptar umas as outras, mas mudar seu jeito por causa do outro é um preço muito alto", explica Tânia. Ceder não pode ser sinônimo de se sacrificar Um ouve jazz e outro rock. Será que dá samba? Quando as diferenças estão relacionadas ao gosto pessoal de cada um, o jeito é se adaptar e ceder até o limite de sua tolerância. "Às vezes, você passa a gostar do time ou do estilo musical do outro e isso pode até se tornar uma descoberta interessante. Mas ceder não pode ser sinônimo de se sacrificar", recomenda a psicóloga.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Spray promete evitar a ejaculação precoce
Um novo método para combater a ejaculação precoce entrou em fase de testes. Desenvolvido pelo laboratório britânico Plethora, o produto promete diminuir a sensibilidade do pênis para aumentar o período de penetração.
De acordo com o laboratório, mais de 300 homens já utilizaram o spray e 90% deles alegaram ter prolongado o tempo que antecede a ejaculação na relação sexual. O grupo de voluntários que cronometrou o período da transa, antes e depois do uso do spray, sugeriu que o tempo de aumento variou de 30 segundos a quatro minutos.
Os cientistas explicam que o produto, que deve ser espirrado cinco minutos antes da transa, não apresenta nenhum poder quando o assunto é impoteência. O método foi desenvolvido apenas para os homens que sofrem de ejaculação precoce.
"Hoje, existem diversos tratamentos para acabar com a ejaculação precoce, como drogas que agem diretamente no cérebro. Mas, podemos afirmar que a grande maioria do casos acontecem por motivos emocionais, como depressão ou estresse", diz o médico Omar Nayef Fakhouri, da Sociedade Brasileira de Urologia.
Estudo lista as cinco maiores desculpas para evitar o sexo
Um levantamento realizado pelo centro de pesquisas da publicação norte-americana Consumer Reports, especializada em avaliar produtos e serviços, descobriu os principais motivos usados pelas pessoas para evitarem o sexo. Realizada com mais de 1.000 adultos entre 18 e 75 anos de idade, nos Estados Unidos, a pesquisa apontou as razões que fazem homens e mulheres desistirem de uma noite de amor.
As mulheres representavam 52% do grupo de voluntários. E a maioria das participantes, 57%, era casada ou vivia com um parceiro, sendo que 48% tinham filhos menores de 18 anos que viviam em casa. O resultado da pesquisa apontou que 81% do total de participantes disseram que evitaram o sexo ao menos uma vez durante o ano e relataram os principais motivos que os levaram a tomar a decisão.
1. Cansaço ou sono: 53% 2. Problemas de saúde: 49% 3. Mau-humor: 40% 4. Preocupação com as crianças ou animais de estimação: 30% 5. Muito trabalho: 29%
Porém, a grande maioria dos voluntários afirmou que essa interrupção não interferiu na frequência ou na qualidade do sexo.
A pesquisa também relatou outros dados sobre a vida sexual dos participantes:- 45% dos participantes sexualmente ativos nunca planejaram uma hora para ter relações sexuais com seus parceiros; - 56% dos homens disseram que pensam diariamente sobre sexo, comparados com 19% das mulheres; - Os pais com filhos menores de 18 anos eram mais propensos a fazer sexo do que as pessoas que não vivem com crianças.
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quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Mentir demais tira o sossego e altera sua personalidade
Mentir para se livrar da culpa, para não causar discussões ou por medo de perder a confiança de uma pessoa querida é hábito entre muitas pessoas. A personagem Maya, da atriz Juliana Paes na novela Caminho das Índias, é um exemplo claro da confusão que a dificuldade em assumir uma atitude causa: ela esconde o verdadeiro pai de seu filho, com medo de ser largada pelo marido. Para o psicoterapeuta Chris Allmeida, especialista do MinhaVida, os principais problemas causados pela mentira estão diretamente ligados à sua credibilidade, já que todo mundo vai questionar suas palavras dali para frente, achando que tem algo falso ali no meio. "Quem engana os outros de propósito precisa ter noção de que, quando for descoberto, vai ter de enfrentar a desconfiança mesmo quando estiver falando a verdade", afirma o especialista do site. Mas não precisa esperar que isso aconteça para abandonar a mania de mentir. Sim, o comportamento vira uma mania quando você menos espera. A culpa é um ótimo sinal de que está na hora de mudar, abandonando o hábito de inventar historinhas. "Infelizmente algumas pessoas fazem da mentira um hábito e se acostumam com isso. Quando a culpa aparece, é sinal de que o hábito está gerando desconforto e precisa, urgente, ser deixado de lado", diz o especialista.
Uma mentira atrás da outra.
Outro problema da mentira é que ela nunca aparece sozinha, precisa sempre de novas histórias para se manter viva. É evidente que uma mentira sempre precisa de outra e de outra para que ninguém desconfie da veracidade da história. E não pense que isso é coisa de gente mau caráter, somente", diz Chris. Ele lembra que, desde cedo, há situações em que fica difícil dizer a verdade, sob ameaça de castigos caso você fale tudo o que pensa. "Moldamos nossas palavras de acordo com aquilo que os outros querem ouvir na tentativa de combater a rejeição e corresponder ao que os outros esperam de nós", alerta o psicoterapeuta.
Revertendo a situação
É preciso muita coragem para voltar atrás de uma mentira e segurar a sinceridade. Mas, de acordo com o especialista, esse é a primeiro passo para conseguir ganhar a confiança das pessoas de volta e acabar com o hábito de criar histórias para se livrar dos próprios erros. "É difícil consertar uma mentira, pois aquele que deseja consertar já perdeu o crédito ao ter sido pego. A única opção é confiar no tempo, deixando que as pessoas percebam sua transformação", afirma o psicoterapeuta.
Mentiras Saudáveis?
Sabe aquele papo de mentira saudável, ou mentirinha do bem? Pode esquecer. O psicoterapeuta afirma que todas as mentiras são prejudiciais para a imagem de uma pessoa e, em contrapartida, podem fazer mal para outras. "Toda mentira enfraquece o caráter, fazendo uma pessoa ficar desacreditada de si própria, afinal ela não tem condições de sustentar as próprias idéias e precisa mentir".
Passando dos limites
Não existe uma pessoa que possa afirmar que nunca contou uma mentirinha. Mas existe o extremo de quem não consegue ficar alguns minutos sem inventar uma nova história. Essa atitude pode ser causada por sérios problemas emocionais e precisa do acompanhamento de um especialista. "Quando a mentira é uma forma de auto-defesa (ou seja, minto para não ser agredido ou para não ser julgado) ela é justificável no aspecto psicológico. Mas algumas pessoas mentem sem necessidade ou motivo, o tempo todo. Nesses casos é necessário a ajuda e orientação de um especialista no assunto, pois, essa atitude é característica de pessoas com a auto-confiança completamente destruída", finaliza Chris Allmeida, psicoterapeuta e especialista do MinhaVida.