terça-feira, 30 de março de 2010

Crocodilo e tartaruga cultivam amizade há 4 anos

A dupla está sempre junta, até na hora de buscar comida.
Eles são Georgia e Myrtle moram na Carolina do Sul (EUA).

Uma amizade inusitada na natureza chama a atenção na cidade de Myrtle Beach, na Carolina do Sul (EUA). Uma tartaruga de 15 anos, carinhosamente batizada com o nome da cidade, e uma jovem fêmea de crocodilo de 9 anos, Georgia, cultivam uma relação de respeito.

Há quatro anos, os dois animais são vistos juntos em diversas ocasiões, inclusive quando estão à caça de comida e nadam juntos em busca de comida.

PITACO: Uma lição de civilidade e amizade tão necessária nos nossos dias!

Dez frases inesquecíveis do mestre Armando Nogueira

Do Rei Pelé a Mané Garrincha, os grandes inspiradores do jornalista esportivo, que morreu nesta segunda-feira, vítima de câncer no cérebro.
GLOBOESPORTE.COM

Armando Nogueira, que morreu nesta segunda-feira vítima de câncer no cérebro, era um camisa 10 como poucos na arte de escrever. Suas crônicas sobre futebol misturavam o aguçado olhar crítico de quem viu muitos dos melhores jogadores do mundo - começou a cobrir Copas do Mundo no Mundial de 1954 - com a poesia que lhe era peculiar. Alguns de seus textos guardam frases antológicas que servem até hoje de inspiração para jornalistas e são a grande cereja do bolo para seus fiéis leitores.

O GLOBOESPORTE.COM selecionou algumas pérolas do grande jornalista:

O Rei e a bola
"Pelé é tão perfeito que se não tivesse nascido gente, teria nascido bola."

Mané e o drible
"Para Mané Garrincha, o espaço de um pequeno guardanapo era um enorme latifúndio."

Perfeição
“A tabelinha de Pelé e Tostão confirma a existência de Deus.”

Habilidade
"No futebol, matar a bola é um ato de amor. Se a bola não quica, mau-caráter indica."

Humor
"Anúncio: troco dois pés em bom estado de conservação por um par de asas bem voadas."

Crítica
"Os cartolas pecam por ação, omissão ou comissão"

Ídolos
"Heróis são reféns da glória. Vivem sufocados pela tirania da alta performance"

Enciclopédia
"Tu, em campo, parecias tantos, e no entanto, que encanto! Eras um só, Nílton Santos".

Zico
"A bola é uma flor que nasce nos pés de Zico, com cheiro de gol."

O gol
“Gol de letra é injúria; gol contra é incesto; gol de bico é estupro."

segunda-feira, 29 de março de 2010

Afortunado nhoque

Lendas e histórias extra-oficiais sustentam a fama de que comer nhoque no dia 29 traz sorte. Pelo sim ou pelo não, para quem gosta de comer bem a efeméride da data acaba servindo como pretexto, já que a fortuna está mesmo em saborear o tradicional prato de origem italiana. Até o final do século XIX, o termo maccherone era usado para nomear toda a sorte de massas caseiras feitas pelas mammas. Foi assim com o nhoque (ou gnocco), uma das pastas frescas mais antigas de que se tem notícia. Hoje, ele é quase uma instituição italiana, popular em qualquer canto daquele país – e de tantos outros que assimilaram os costumes culinários da Bota.

De acordo com a Grande Enciclopedia Illustrata Della Gastronomia (Editora Mondadori, 2005), espécie de bíblia da cozinha italiana, o nhoque teve origem no norte, na região do Vêneto, e foi disseminado pelos romanos durante o império. “No começo, eram feitos à base de água e semolina, um derivado do trigo de consistência bem mais leve do que a farinha que conhecemos hoje”, diz o chef italiano Sauro Scarabotta, do restaurante Friccò, em São Paulo. Somente por volta de 1700 é que a batata foi introduzida à receita. E talvez tenha sido ela mesma a responsável por popularizar o prato – que mais tarde ganhou versões preparadas com abóbora, espinafre e mandioquinha.

“A escolha das batatas é determinante para dar leveza à massa”, conta Gabriel Gonçalves, membro do Italian Culinary Institute for Foreign (Instituto de Culinária Italiana para Estrangeiros), o Icif, no Rio Grande do Sul. Segundo Gabriel, elas não podem ser nem muito grandes nem novas. A tese é confirmada pelo chef Scarabotta: batata ‘velha’ é que faz nhoque bom. A explicação, segundo ele, está na baixa concentração de umidade das batatas menos frescas e mais murchinhas. “Elas são perfeitas para fazer um bom nhoque porque têm pouca água”, completa.

A do tipo asterix, de casca roxa, também é uma boa opção, diz o chef Paulo Barroso de Barros, do premiado Due Cuochi Cucina, em São Paulo. “Ela é bem seca e, por isso, exige menos farinha na hora de dar a liga na massa”, afirma.

Sim, a farinha de trigo é outro elemento-chave na receita. Não há nada pior do que comer nhoque grudento e pesado, daqueles que colam nos dentes e no céu da boca. Quando isso acontece é culpa do excesso de farinha. “O cozimento do nhoque é rápido. Se tiver muita farinha na massa, ela não cozinha completamente e fica com textura e gosto crus”, diz Barros.

Dicas para acertar o ponto do nhoque de batata

Deu para perceber que, embora seja composto de ingredientes simples, o nhoque tem lá seus segredinhos na hora do preparo. Os chefs Sauro Scarabotta e Paulo Barroso de Barros desvendam alguns deles.

Receita básica para 6 porções

1 quilo de batata + 200 gramas de farinha de trigo + 3 gemas

1. Use batatas do tipo asterix ou holandesa, de preferência as que não estiverem tão frescas.
2. Em vez de cozinhá-las em água, asse todas elas com a própria casca em forno médio por cerca de uma hora. Isso ajuda a retirar o excesso de umidade e concentrar o sabor do ingrediente.
3. Passe as batatas ainda quentes pelo espremedor. Com elas frias, o procedimento fica mais difícil.
4. Coloque a farinha de trigo em uma frigideira e toste-a em fogo médio por cerca de cinco minutos ou até adquirir um tom bege claro.
5. Agregue todos os ingredientes sem mexer demais a massa, para deixá-la leve.
6. Acrescente pitadas de noz moscada ralada e queijo parmesão.
7. Divida a massa em seis partes, faça rolinhos em uma superfície levemente enfarinhada, para não grudar, e corte os nhoques.
8. Na hora de cozinhá-los, use água fervente com sal. Dispense o uso de óleo, que pode dificultar a absorção do molho.
9. Quando as bolinhas de massa subirem até a superfície da panela, recolha-as imediatamente com a ajuda de uma peneira.

O melhor conselho que recebi! Parte 04 de 10

Da série, "o melhor conselho que já recebi".


"Nada acontece sem esforço"

"O melhor conselho que recebi veio do meu pai. Eu sempre uso a frase que ele me dizia: ‘Peça a Nossa Senhora e não saia correndo atrás, para ver o que acontece’. Não acontece nada se a gente não se esforçar, se não trabalhar, não tiver um planejamento. Ou seja, só ficar na expectativa e não mergulhar, não encarar, não enfrentar os problemas. Minha primeira atitude é sempre correr atrás, não fugir do problema, ir atrás dele para resolvê-lo. Eu sempre procuro entender as questões com profundidade e ver quais são as soluções. Procuro adotar uma estratégia para resolver, ver todas as formas e os ângulos de determinado problema para depois pedir a Nossa Senhora e sair correndo atrás. Outra frase que meu pai dizia é: ‘Nunca chame o lobo para se defender do cão’. Se você não é suficientemente apto para lidar com um problema, não se meta nele. Não pense que, ao chamar alguém mais esperto do que você, ele vai te ajudar. Pode até atrapalhar."


Roger Agnelli, 50 anos, paulista, empresário

sábado, 27 de março de 2010

O melhor conselho que recebi! Parte 05 de 10

Da série, "o melhor conselho que já recebi".

"Pare e respire"

"Um profissional naturopata (que trabalha com medicina natural) me disse: ‘Pare e respire’. Ele me mostrou a importância que essa atitude tinha. Isso foi há cinco anos. Desde então, aprendi quão valioso é parar e estar consciente sobre minha respiração. Quando estamos muito ansiosos, não conseguimos nos centrar. Ao nos concentrarmos na respiração, vivemos muito mais o momento e temos mais consciência de nossas atitudes e de nosso corpo. Com certeza, a respiração correta ajuda a nos manter em equilíbrio. Hoje em dia, uso essa prática e sinto a diferença. Controlo mais a ansiedade, minhas emoções e aproveito muito mais cada momento da minha vida."

Gisele Bündchen, 29 anos, gaúcha, top model

O melhor conselho que recebi! Parte 03 de 10

Da série, "o melhor conselho que já recebi".

"Decisões, só de cabeça fria"


"Um dos melhores conselhos que já recebi foi de um grande amigo, Paulo Borges. Ele me disse para nunca decidir nada no calor das emoções. Sempre diga: ‘Vou pensar e respondo amanhã’. Junto com esse conselho, que lembro sempre, ele me apresentou sua advogada, que passou a advogar para mim também, isso 12 anos atrás. Ela reforçou o conselho dado por Paulo e acrescentou: ‘Nunca assine nada sem eu ler’. Sigo os dois conselhos e sou muito feliz."

Alexandre Herchcovitch, 38 anos, paulista, estilista

quinta-feira, 25 de março de 2010

O melhor conselho que recebi! Parte 02 de 10

Da série, "o melhor conselho que já recebi".

"Deixe de lado a opinião dos outros "

"Desde que decidi ser piloto, recebi orientações bastante úteis. Meu pai logo me alertou que eu precisaria abrir mão de muita coisa se quisesse realmente chegar aonde pretendia. Na minha adolescência e juventude, cansei de abrir mão de festas e baladas. Mas acredito que o melhor conselho partiu do piloto Michael Schumacher. Eu já o conhecia bem desde 2003, ano em que passei como piloto de testes da Ferrari. Em 2006, fui seu companheiro de equipe na sua despedida da Fórmula 1. Eu correria ao lado simplesmente do cara que virou uma lenda e quebrou praticamente todos os recordes da categoria. Foi quando ele disse para jamais me preocupar com o que as pessoas, e principalmente a imprensa, falassem a meu respeito: ‘Eles vão falar bem um dia e falarão mal depois, mas você não deve dar importância. O que vale mesmo é se concentrar em fazer o seu trabalho da melhor forma possível, deixando de lado a opinião dos outros’. Foi o que passei a fazer a partir de então. Essa postura me deixou mais forte mentalmente e me ajudou a superar os momentos difíceis na F-1."
Felipe Massa, 28 anos, paulistano, piloto de F-1

quarta-feira, 24 de março de 2010

Receitas para a felicidade


Para viver melhor, muitas vezes não é preciso fazer esforços desmesurados nem mudanças radicais em nossas vidas. Adotar simples gestos cotidianos pode bastar para restabelecer nosso bem-estar ou começar a recuperá-lo.

Uma pessoa pode passar horas, dias e semanas pensando nos problemas, conflitos e incertezas e refletindo sobre que caminho seguir ou que atitude adotar para sair do desânimo.
Mas como propõe a boa e velha sabedoria oriental, se alguém está em um quarto sem luz, qual é a maneira mais simples para sair do escuro? Basta acender um fósforo!

"Em termos psicológicos, isso equivale a tomar uma atitude muito singela, mas que pode ter um enorme impacto para o ânimo e rumo de uma pessoa. Elas demonstram que é possível se sentir melhor ao modificar a percepção da realidade, o que serve de estímulo", aponta María Campos Olivas, terapeuta transpessoal.

Segundo Campos, também especialista em técnicas de programação neurolinguística, trata-se de pequenos gestos que, se incorporados ao cotidiano, melhoram a vida da pessoa aflita, fazendo-a desfrutar das pequenas coisas.

"De repente podem vir à mente soluções ou saídas inesperadas para o que antes pareciam 'becos sem saída'. Pode-se descobrir que alguns dos enormes problemas não são tão grandes como pareciam", acrescenta.

Um dos 'fósforos psicológicos' recomendados por Campos é praticar relaxamento diário para aliviar o estresse e a tensão. Uma forma de relaxar consiste em deitar de barriga para cima, com os braços ao longo do corpo ou sobre o peito, ou ainda se sentar em uma cadeira cômoda. Nessa posição, deve-se fechar os olhos e respirar profundamente várias vezes.

O melhor conselho que recebi! Parte 01 de 10

21 personalidades brasileiras de sucesso revelam as idéias que nortearam sua vida.

"Mostre suas glórias com simplicidade e humildade"

"Estava à beira-mar, numa praia de Varberg, na Suécia, aguardando o início de uma regata. Era final de manhã e ventava muito. Eu tinha 20 anos e acabara de participar da minha primeira Olimpíada (Los Angeles, em 1984). O dinamarquês Paul Elvström, o velejador mais importante de todos os tempos, tinha então 57 anos. Sua simplicidade – apesar das quatro medalhas de ouro olímpicas e dos 13 títulos mundiais – chamou minha atenção e eu resolvi lhe fazer um elogio. Paul respondeu que o mais importante na vida de um campeão não deve ser ostentar seus grandes resultados. E que as glórias de um vencedor podem ser mostradas com simplicidade e humildade. Hoje, Paul está com mais de 80 anos e ainda mantemos contato. Provavelmente, ele não sabe quanto esse conselho foi importante na minha vida. E procuro passá-lo adiante. Faço palestras por todo o Brasil e, quando alguém me trata como celebridade, tento mostrar que estamos no mesmo patamar e que a simplicidade é um valor fundamental na vida de qualquer ser humano. Isso não deve se aplicar apenas aos campeões no esporte. Mas também àquelas pessoas que se destacam, seja na política, na economia ou em qualquer outra área."

Lars Grael, 45 anos, velejador, campeão olímpico


"Planeje sua vida"


"Eu tinha 16 anos e meus pais tinham se separado. Minha mãe assumiu praticamente sozinha minha criação e a de minhas irmãs. Como qualquer garoto da minha idade, comecei a namorar muito. Ela via aquilo e temia que eu engravidasse alguma das moças. Na minha família e na minha comunidade, era muito comum os jovens terem filhos cedo, perdendo muitas oportunidades na vida. Meu pai parecia não ligar para isso. Ele teve, ao todo, 12 filhos com mulheres diferentes. E sempre repetia que queria que eu desse muitos netos a ele. Minha mãe pensava diferente: ela queria que eu fosse além. Um dia cheguei tarde em casa e ela foi enfática. Me disse: previna-se sempre, planeje sua vida. E comentou sobre todos os nossos conhecidos que haviam estragado o futuro por causa de uma gravidez indesejada. Senti que a coisa era séria e percebi tudo o que ela havia superado para falar daquele assunto comigo, já que sexo e drogas eram tabus na minha casa. Por isso, sempre pensei nela e me cuidei. Pude seguir meu caminho sem barreiras. Tive liberdade para investir na minha carreira, arriscar, sem a preocupação de ter de sustentar uma criança, que é algo de uma enorme responsabilidade. Na hora certa, vou planejar ter um filho. Tenho três sobrinhos e adoro crianças. E vou ser o maior pai babão, com toda a tranquilidade."

MV Bill, 35 anos, carioca, compositor, rapper, escritor

quarta-feira, 17 de março de 2010

Homenagem do dia das mulheres, ok, atrasada, mas importante!

Se os homens soubessem como é fácil agradar uma mulher…

por Beth Valentim

Ele tirou do bolso um pacote pequeno e disse: “Isso é para você”. Fiquei sem fala porque não esperava. Era uma lembrança mínima, delicada, talvez não tenha custado quase nada, mas durmo com ela ao meu lado desde aquele dia.
Um homem deveria entender nossas sensibilidades. As diferenças que nos tornam mulher. As que, mesmo com o tempo de luta para evoluir, não deixaram de pertencer à típica essência feminina. Embora passem os anos adoramos tê-las perto de nós.
Podemos desbravar o mundo com as nossas lanças afiadas. Controlar os instintos para que não derrubem os alicerces que foram fincados no chão para nos proteger das leis do passado. Estudar, possuir cursos e chefiar pessoas no trabalho. E, mesmo assim, jamais deixamos de sonhar. De delirar com lindos vestidos de seda nas vitrines. Sapatos que tornem nossas pernas mais torneadas. A maquiagem que brilha na face e nos transporta a lugares desiguais para que um ser masculino saiba onde fica. É fantasia. Êxtase. Mania de pó translúcido, lápis preto e rimel aos borbotões. No fundo o lema é: Ilumina mulher. Faz de conta que nada consegue apagar a luz que mora em seu coração.
Queria dizer a um ELE que dê mais flores para a mulher. Um mimo que de tão pequeno não imagina o que provoca. A lembrança tirada do bolso despretensiosamente e que entrega assim, do nada. E que efeito faz. Que brilho a vida rosada transparece. Se ele soubesse o quanto precisamos de detalhes. Dos que ficam guardados na lembrança pelo resto da existência, não deixaria de oferecer a riqueza de um grão de arroz com o nome da amada gravado ou um chaveiro que acende. Mínimos tesouros vivos. Preciosos diamantes.
Se um ELE soubesse como o bilhete no papel de chiclete ficou para sempre acomodado na gaveta dos sonhos. O que ela sente quando revela que guardou uma de suas calcinhas. A foto mínima e sensual e com seu rosto, bem escondida, para ninguém achar. Frações de sentimentos, prazeres que mexem com a carne fêmea. Que faz as asas dos sentidos voarem em liberdade.
Mulher gosta de pingos nas letras. De corações azuis espalhados na cama. De pétalas de rosas jogadas no chão do quarto. De velas acesas em torno da banheira de hidromassagem. De fortuitos beijos e transas no banheiro de uma festa.
Se um ELE soubesse que pequenos detalhes nos tornam grandes. Motivam. Engrandecem a autoestima. Que não precisa gastar tanto dinheiro com presentes caros. É claro que adoramos jóias, mas que junto a elas esteja um cartão escrito: “Mulher da minha vida”.
Não adianta dizer que perdemos a feminilidade com as lutas travadas durante séculos. . Que a delicadeza não mais importa. Que o cheiro de uma mulher não mexe com os homens. A lingerie que distorce as leis objetivas tão masculinas. Um simples e pequeno pano rendado que transtorna os hormônios e aceleram a busca de suas mãos através de nossos corpos. Que poder!
O olhar que desnuda. Os dedos que seguram firmes nossas coxas. As mordidas sutis nas curvas dos seios, as loucas investidas no íntimo de nós.
Se ele soubesse que quando esquece só por instantes o rico projeto em que trabalha e oferece os braços em um abraço, não mais nos deixaria de lado tantos dias. Telefonaria para dizer “boa noite” ou “bom dia” e que para nós representa “eu te amo”.
Como é bom observar quando um charmoso de um metro e oitenta tropeça quando nos vê. São aqueles detalhes, entende? Quem esqueceria algo assim?
Um ELE deve saber que uma ELA precisa de marcas que a deixe sonhar até o próximo encontro. Que é a escolhida entre tantas, que seu rastro marca o espaço entre os dois. Também a presentearia com uma pedra do fundo do oceano de um lugar proibido de resgatar lembranças quando foi mergulhar. Para ela daria, para mais ninguém.
Se um homem acreditasse nessa necessidade de carinho. Nos hormônios que desfalecem quando vibram com o som da voz nos amando. Das brincadeiras quando se encontram. Os bombons de licor. As paçocas baratas. O refrigerante doce. Pois é, só detalhe, mas que uma mulher jamais esquece. Como sair do caminho para vê-la de longe, só para matar a saudade. Tantas coisas um homem poderia fazer para nos ter amantes. E esses pedaços do céu não são encontrados em nenhuma loja e sim em sua criatividade.
Tomara que um ELE leia esse texto. Que possa guardar como lembrança o sinal dos tempos. O desejo que externamos e não põem em prática, mas que nunca desistimos de pedir. Se percebesse o que uma mulher precisa para ficar feliz, tiraria a foto da lua cheia ou lhe entregaria um vidro pequeno de purpurina dizendo ser o pó das estrelas. E nós, queridos, acreditaríamos porque somos chamadas Mulher.

terça-feira, 16 de março de 2010

O fim do papel comparado ao fim da música

Quem ainda acredita naquele velho papo de que "uma mídia não substitui a outra" (geralmente porque trabalha numa mídia que ameaça ser substituída), deveria ler o relatório E-Books: The Next Killer Application?, de Sampo Timonen, diretor da divisão de papéis gráficos para a Europa, na RISI.


Timonen, ao contrário de muita gente que finge que não se abala com as mudanças trazidas pela digitalização, é um representante da indústria do papel, mas anda tão preocupado com o futuro que decidiu, sem rodeios, abordar o assunto. Em seu artigo, parte logo para o "pior cenário" e constrói uma analogia com a combalida indústria musical. Usando dados da própria indústria fonográfica (disponíveis na Wikipedia), Sampo nos conta que, antes da internet, a "canibalização" teve início já com a fita cassete.


O LP teve seu auge em 1981, com 1,1 bilhão de unidades vendidas. Ocorre que o walkman (alguém se lembra?) surgiu no horizonte em 1979 e, até 1988, o mercado de fitas cassete foi crescendo 13% a cada ano (mesmo com a qualidade sonora inferior). Enquanto isso, a venda do LPs caiu 39% de 1981 até 1986; 74% até 1991; e 98% até 1996. Lógico que o CD já havia surgido nos mesmos anos 80 - e cresceria, na casa dos dois dígitos anualmente, nos 1990s.


Enquanto isso, a fita cassete experimentaria seu auge em 1989 (com 1,54 bilhão de unidades vendidas), para decair 12% até 1994, 45% até 1999 e 76% até 2004. Já o CD chegaria ao topo do mundo no ano simbólico de 2000, com 2,45 bilhões de unidades vendidas. E, com o advento do MP3, o compact disc despencaria, logicamente, 21% até 2005 e 45% até 2008. Hoje, 95% da música que circula ou é distribuída de graça ou é ilegal mesmo.


"Isso tudo poderia acontecer com o papel?", Sampo Timonen se pergunta no meio do texto. Para responder que já aconteceu (alô, jornalistas) com a mídia impressa - cuja demanda caiu 16% de 1999 (o pico) até 2004; e 57% (mais da metade) até 2009. Se a analogia realmente funcionar, a demanda por notícias impressas deve cair, segundo Sampo, de 75 a 98% nos próximos 5 anos.


E para aqueles que tentam se convencer de que "o papel nunca vai morrer", afirmando que o velho LP triplicou suas vendas nos últimos 3 anos - afinal "uma mídia não substitui a outra" etc. -, Sampo Timonen informa que o long play, em sua gloriosa ressurreição, alcançou exatos 0,8% do que vendia no seu auge (despencando outros exatos 99,2% de 1981 até hoje.

quarta-feira, 10 de março de 2010

SEJA UM IDIOTA

A idiotice é vital para a felicidade.
Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.

No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.
Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.
Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo,soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?
hahahahahahahahaha!...
Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí,o que elas farão se já não têm por que se desesperar?
Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.
Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa.
Dura, densa, e bem ruim.
Brincar é legal. Entendeu?
Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço,não tomar chuva.
Pule corda!
Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte.
Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável.
Teste a teoria. Uma semaninha, para começar.
Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são:
passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...
Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!
Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore,dance e viva intensamente antes que a cortina se feche!

Arnaldo Jabor

Recém-nascidos 'posam' em novo livro de irmãs fotógrafas

As fotos dos bebês fazem parte do livro "Sleeping Beauties: Newborns in Dreamland" ("Belezas adormecidas: Recém-Nascidos na Terra dos Sonhos", em tradução livre).
Todos os bebês têm de 5 a 10 dias de vida.
Nessa fase da vida, os recém-nascidos dormem muito e são mais "maleáveis" para poder fazer as poses.



 
O livro das irmãs Tracy Raver e Kelley Ryden chegará às lojas no mês de abril. Segundo a editora Sellers, o trabalho também será publicado no Brasil.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"Os recém-nascidos são naturalmente muito dorminhocos, e nós ainda pedimos às suas mães que encham as barrigas deles antes de os trazerem ao estúdio", complementam.



 
 
 
 
 
 
    
"Nós tentamos trabalhar com poses naturais e encolhidas, do mesmo jeito que eles estavam no útero", explicam as fotógrafas
.A editora comenta que, normalmente, fotos de bebês só começam a ser tiradas em estúdios depois que a criança consegue sentar-se sozinha. O trabalho das irmãs se destaca justamente por ser feito nos primeiros dias de vida das crianças.

terça-feira, 9 de março de 2010


As páginas da vida são cheias de surpresa. Há capítulos de alegria mas também de tristeza, há mistérios e fantasias, sofrimentos e decepções. Por isso não rasgue páginas nem salte capítulos, não se apresse em descobrir os mistérios, não perca as esperanças, pois muitos são os finais felizes. E nunca se esqueça do principal: No livro da vida, o autor é você!

Casal de fotógrafos cria álbum que satiriza brigas de casal


As fotos começaram a ser tiradas como parte de um projeto que desafiava as pessoas a tirar 365 fotos, uma para cada dia do ano. O título desta é: "Eu disse para ele fazer a limpeza."



Segundo Thad, tirar uma foto todo dia pode se transformar em algo tedioso e daí a necessidade de tentar brincar mais com as situações.


Thad e Sarah vivem na cidade de Durham, em North Carolina, nos Estados
Unidos e, entre outras atividades,
 fotografam casamentos.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Quem eu sou?


Eu sou o que você vê?
Ou sou principalmente o que você não vê?

Sou o que eu falo, o que eu sinto?
Ou sou o que sinto, mas não falo?

Sou névoa que encobre seu destino
Ou sou Luz em seu caminho?

Não!

Não sou nada que se saiba.
Sou mistério até p`ra mim.
Sou buracos pelos muros
Às vezes torre de marfim.

Sou inércia em meio ao caos.
Coerência em demasia.
Sou polaridades tal o Tao
Sou certeza de magia.

Nada certo.
Nem perfeito.
Apenas um coração dentro do peito
Uma grande intenção e um sonho sem defeito.

Mas o que eu quero (quero mesmo)
Dentro desse seu coração
É muito pouco, é tão somente
Não ser passagem, assim a esmo
Mas ser sempre a emoção.

E que eu seja, veja bem
Algo muito precioso.
Muito mais que um tesouro.
Não rubis ou diamantes
Não platina, prata ou ouro
Que são belos e brilhantes.

Pois eu não sou, e você sabe
Das minhas sedas retalhadas
Dos meus cristais estilhaçados
Da vida paralisada
Dos sonhos envenenados.

Eu quero ser, preste atenção
Algo que não precise encantar
Por sua forma ou sua cor.

Ser somente a sensação
Que se tem ao respirar
Ou a sede mitigada sem sabor.

Algo comum, invisível, transparente
Vital, imprescindível, essencial.
Que eu lhe seja, então, incontinente
Água límpida, puro ar, simples sal.

Autora: Dry@de.