quinta-feira, 31 de julho de 2008

Quem tá pior? Madonna ou Dona Jura???




Fonte: Site EGO

Madonna não está com a aparência ruim ou magra demais. O problema é o ângulo em que ela aparece na foto, feita quando a pop star saía de um centro de cabala em Nova York, na última sexta-feira, 25. A explicação é da porta-voz da cantora, Liz Rosenberg, que se apressou em colocar a culpa nos fotógrafos. “Eles pegaram um ângulo ruim dela, ou então alteraram a imagem para deixá-la pior”, acusou, em entrevista à revista “People”. Liz também negou que Madonna esteja com algum problema de saúde. “Ela pode até parecer um pouco mais magra do que o usual, mas está cantando e dançando como nunca. Tem ensaiado oito horas por dia para sua turnê”, garantiu.

Já um médico entrevistado pela mesma “People” disse que, para um profissional que nunca examinou Madonna de perto, a impressão é de que ela perdeu significativa quantidade de peso. “É possível notar uma grande perda de gordura facial”, afirmou.

PITACO: Meu Deus, cadê minha Coca Cola (normal!), minha macarronada, minha farofa, meu mocotó e meus chocolates!!! Parei com esse negócio de dieta! Dona Jura tá dando de 10!
Desculpe, Mad... Mas agora você exagerou...

quarta-feira, 30 de julho de 2008

A Favorita


Há um bom tempo programei escrever algo sobre a novela das 8, ou melhor, das 9...
Confesso que não sou fã do besteirol que passa às 7 horas e também não tenho paciência para a água com açúcar das 6 da tarde.
Resta então a última novela do dia, quando geralmente já estamos em casa, ou jantando, o que por si só nos empurra pra poltrona...
Começando pela abertura, que eu não gostava, com aquela música estranha e tudo mais. Essa foi a primeira mudança de opinião. Reparando com atenção a abertura, vi que ela reconstrói o enredo de maneira clara, como se fosse uma sinopse da história, de maneira didática, mas cumpre seu papel. A outra coisa sobre a qual mudei de opinião foi a música tema, Pa Bailar, do Bajofondo. Não gostava.
Agora gosto, e muito. Já escutou ela inteira e bem alta? Tem muita energia, uma batida forte, bem ao gosto brasileiro. Dá vontade de dançar, pena que não danço nada, rsss...
Quanto ao desenvolvimento da trama, achei razoável, ágil, sem muita enrolação.
Ponto pro novo autor do horário nobre, João Emanuel Carneiro. A gente já estava acostumado com o antigo time de autores da Globo e aí fiquei meio na retaguarda. Mas, não sou lá muito fã de Glória Peres e suas breguices. Aguinaldo Silva também não é dos meus preferidos, mas tenho de reconhecer que produziu os últimos maiores sucessos de público no horário nobre. Manoel Carlos parece não ter se convencido que a história da eterna “Helena” já deu o que tinha que dar, tanto que as últimas Helenas, não parecem protagonizar suas tramas. Talvez, já que ele insiste nisso, devesse dar vida a uma Helena jovem. Quem sabe teria algo novo pra mostrar? Entre todos, o que eu ainda prefiro é o Gilberto Braga. Gosto de tramas urbanas ambientados em São Paulo ou no Rio de Janeiro.
Bem, quanto ao time de personagens, posso dizer o seguinte:

Flora: Não consigo imaginá-la como uma assassina fria, que reaparece clamando vingança depois de quase vinte anos. Não combina com perfil da Patrícia Pilar.

Donatela: Alguém consegue imaginar Claudia Raia como uma mulher boazinha, injustiçada? Não! Tanto que sempre que pode dá uns tapas nos seus desafetos e sai chamando logo de galinha, piranha, vadia... Definitivamente há algo de podre no reino da Dinamarca, como diriam os antigos.

Zé Bob: O cara até começou bem, mas acho que o sucesso com a mulherada, o deixou tão convencido que acha que é suficiente exibir belos olhos verdes e uma boca vermelha, entreaberta... Além do mais, essa crença obstinada na inocência da Donatela, está over. Pelo menos, longe da perua ele podia se questionar se realmente há algo de errado com a gostosona.

Lara: Está indo bem, mas parece meio maniqueísta nos seus julgamentos, agindo puramente pela emoção do momento.
Gonçalo: O bochechudo tá mandando bem o recado dele. Só é chata essa devoção sem explicação à Donatela. Mas, vamos dar um desconto. Isso é problema do autor.

Glória Menezes: Correta, como sempre.

Só para terminar: Alguém sabe pra onde podemos ligar pra que a Maria do Céu seja limada, excluída definitivamente dessa novela? Cara, o que é aquilo? É sem noção demais. Ela é ingênua demais ou maluca? Sinceramente, prefiro a segunda opção. Agora, aquele Cassiano também tá chatiiiinho demais, quando ousa largar a Mariana Ximenes, linda, rica, culta e inteligente pra ficar dando idéia pra Céu, que aliás é um dos piores papéis representados pela Débora Secco (atriz da qual eu não sou muito fã mesmo...)

Bem, é isso. Agora chega. Se eu falar mais alguma coisa vão achar que essa matéria é paga. Pra elogiar ou destruir A Favorita!

Num próximo artigo, vou especular sobre quem é o culpado e quem é a favorita...

segunda-feira, 28 de julho de 2008

He's not me

"He's not me
He doesn't have my name
He'll never have what I have
It won't be the same..."

A Penetração

Nesta fase as suas dúvidas se dissiparão e os problemas se resolverão. A melhor estrada para obter essa clareza de visão é aquela de observar com consciência a situação. Não é preciso por sua parte nenhum gesto grosseiro, neste momento tudo se resolverá por conta própria.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Cerveja? Isso pode!


Em simpósio realizado recentemente em Granada, na Espanha, estudos de especialistas em nutrição revelaram que a ingestão moderada de cerveja depois do exercício físico favorece a reidratação dos atletas sem prejudicar suas capacidades psicocognitivas. Nos estudos, foi recomendado incluir a cerveja na dieta diária dos atletas. As propriedades antioxidantes da bebida, destacarm os especialistas, também favorecem o sistema cardiovascular.O cardiologista e ex-jogador de basquete Juan Antonio Corbalán afirmou que a cerveja tem um perfil excelente por conseguir uma hidratação eficaz do organismo após o exercício físico. O cardiologista ressaltou a necessidade de eliminar determinados tabus em relação ao sumo da cevada, que definiu como "a primeira bebida para o atleta, após a água". Será?
PITACO: Ainda bem que existe gente que ainda conserva o bom senso!!!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Uma Thurman: gravidez ou barriguinha de chopp?


Uma Thurman foi fotografada com uma barriguinha saliente durante um cruzeiro que ela fez na semana passada em Corsica. É claro que, por causa dessas fotos, a imprensa fofoqueira já começou a falar que a atriz de 38 anos estava grávida. Será? A estrela de "Kill Bill" estava curtindo uns dias de folga com o noivo, Arpad Busson. Vai ver Uma fez um lanchinho pesado no iate e ficou desse jeito. Se o Ronaldo pode, por que ela também não pode? Aliás, virou moda ostentar uma pancinha em iate luxuoso. Deve ser coisa de milionário.

Isso pode?


Pô, alguém tem como dar um toque no André Marques? Esse excesso de peso, tá ficando chato... na boa.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Em Busca da Felicidade

Não existe uma vida feliz, apenas momentos felizes... Aproveite cada olhar, abraço ou beijo; são momentos únicos, que ficam na eternidade... Viver o momento presente traz a plenitude da vida. Ter a consciência de que o passado não retorna mais e o futuro depende, apenas, do que decidirmos hoje, neste exato momento.A chave da felicidade está dentro de nós: o livre arbítrio. Decisões que vêm num turbilhão e modificam toda uma existência... Não procrastine, não tenha medo de viver! Não há certezas, apenas tentativas. Tudo depende do que você decide neste exato instante. Cada dia tem o seu segredo: delicioso, mágico. A realidade é escolha sua, faça bom proveito!Mudar os outros? Só se a outra pessoa quiser! Caso contrário, desista. É energia perdida. O segredo está na aceitação, aparando arestas... Agora, se o lado sombra do outro começar a incomodar e os defeitos saltarem aos seus olhos sem parar, bem... Está na hora de dar um tempo!Medo de mudanças? É um atraso de vida. São transformações para o nosso crescimento pessoal, experiências para melhorarmos como indivíduos. Medo de dirigir, medo de separar, medo de ter filhos, medo de arrumar um novo emprego, medo de viajar, medo de se apaixonar, medo de sentir emoções, medo de gostar, medo de não dar certo, medo de aceitar desafios, medo de viver!Vale a pena? Deixar de aproveitar as oportunidades da vida, por puro medo! Pode acontecer de tentar e não dar certo? Sim, pois o futuro a Deus pertence. Mas, se realmente você quer, deseja com a sua alma, arrisque! Não sinta culpas, pense em sua felicidade. Não importa a duração e sim, a intensidade dos sentimentos. Prefira mil dias em um a um dia em mil. Programe-se para dar a virada na sua vida!Permita que a sua alma fale mais alto. O coração tem razões que a própria razão desconhece. Não se pede para se apaixonar por João ou Pedro, simplesmente acontece... E sem motivos lógicos. Num piscar de olhos, num sorriso, numa brincadeira inocente, na fila do supermercado, na Internet... É para sempre? Não dá para saber... É uma experiência. As pessoas estão em constante mutação. Como dizia o poeta: "Que o amor seja eterno enquanto dure". Sem cobranças...A realização profissional acontece se trabalhamos com paixão, numa atividade que nos completa. Trabalhar com energia, envolvimento, naquilo que gostamos, traz bem-estar, alegria de viver e equilíbrio. Como tudo que é feito com o coração aberto...Onde colocarmos a energia chamada amor dá flores, frutifica e retorna em dobro. E o amor, meu amigo, é incondicional...Tenha vida própria, atualize-se, torne-se interessante. Vá ao cinema, faça exercícios, estude, trabalhe como voluntário(a)! Vá à luta! Não use a desculpa da idade, dos filhos, do marido, da mãe. Você é o único responsável pela sua vida. Realize os seus sonhos, viva intensamente, sem medo de ser feliz!

Amy por todos, todos por Amy







Enquanto Amy Winehouse segue perseguida por paparazzi - já está desbancando o casal Beckham nos tablóides ingleses - por aqui o seu eleitorado só faz crescer, faça chuva ou faça sol nas atitudes da cantora inglesa. Virou fonte inesgotável de inspiração (vide aquela sósia anãzinha e seu sucesso no YouTube e n matérias de beleza, mesmo em estado de decadência física e mental). O estilo forte também seduziu Giselle Itié, que encarna uma Amy encorpadinha na revista 'Trip' de maio (fotos acima e abaixo deste post). Ficou ainda mais linda e igualzinha. Para a atriz, não há mulher que não sofra, há quem não mostre isso. A idéia de posar veio daí, de que 'toda mulher é meio Amy Winehouse', diz a 'Trip'. O que você acha?




Sobre a nova turnê de Madonna




Os sites Live Nation e Madonna.com serão os primeiros a informar, oficialmente, a vinda de Madonna ao Brasil, assunto que a imprensa internacional já especula há uns meses, dando como certa a passagem da cantora por aqui em dezembro - de 12 a 22, com cinco shows no Rio (13 e 14, Maracanã) e em São Paulo (17, 18 e 20). Mas até agora, de verdade mesmo, só foi divulgada a estrutura do show.Num dos blocos, Britney Spears aparece num vídeo que será exibido durante 'Human Nature'. A ex-princesinha pop gravou suas cenas, em que aparece como na 'vida real', fugindo da perseguição e do massacre dos paparazzi, no último domingo. Foi a forma que Madonna encontrou de apoiar aquela que um dia pensou ser sua sucessora, com quem já trabalhou duas vezes: a primeira quando deram um famoso beijo (reproduzido abaixo) e na música 'Me against the Music'. De acordo com o Madonna Online, o novo setlist da turnê 'Sticky & Sweet' inclui 'Vogue' numa nova versão, com samplers de '4 minutes' e 'Promiscuous Girl', da Nelly Furtado. Veja só como será o ingresso e confira a ordem do show:

Bloco 1: 'Candy Shop'; 'Beats Goes On'; 'Human Nature' e 'Vogue'. Bloco 2: Vídeo de música ainda não definida; 'Into the Groove'; 'Heartbeat'; 'Borderline'; 'She's not Me'; 'Music'. Bloco 3: Vídeo ainda não divulgado; 'Devil Would Recognize You'; 'Spanish Lesson'; 'Miles Away'; 'La Isla Bonita'; 'You Must Love Me'. Bloco 4: Vídeo de '4 Minutes'; 'Impressive Instant'; 'Ray of Light'; 'Hung Up' e 'Give it to Me'.

Amy, a encerada


O Museu Madame Tussaud mostrou ontem sua mais nova imagem de cera, a cantora Amy Winehouse. Olha, eu particularmente, não gosto desse tipo de arte. Tenho sempre a impressão de que estou olhando pra um cadáver emplahado... Mas tem gente fazendo outras críticas. Acham que essa Amy linda com a pele lisinha e olhar certeiro seria uma imagem ótima da cantora não fossem as drogas que ela toma...
E vocês, o que acham?

Metrossexual sim, mas passando do ponto já recebe outro nome...


Olha só o visual do português Cristiano Ronaldo, que está dando um tempo e se recuperando de uma contusão na Califórnia. O craque, do futebol mundial, que hoje abrilhanta o time do Manchester United, não só exagerou no bronzeado quanto no visual metrossexual.

Então vêm as perguntas que não querem calar: Que shortinho é esse?Que pernas são essas?Onde foram parar os pêlos? E cadê aquela namorada linda, ficou na Europa?


Fala sério...

Qual será a próxima escova???

Ela chegou tão diferente que pensei tratar-se de outra mulher. Mas não, era ela mesma, só que depois de uma escova marroquina que lhe alisara os cabelos até o dedão do pé. .. Mas marroquina? E as de chocolate, a progressiva, a regressiva, a depressiva, a de queratina, a de leite, a de morango, enfim as escovas de antigamente, que eram do ano passado? Coisa de gente velha. O Marrocos está com tudo e pensei se não seria escova feita com o cocô do camelo do deserto, pois até barbatana de tubarão o povo usa em regimes e dietas de nomes tão escalafobéticos, só comparáveis aos nomes de escovas-lançamento (quase da NASA). Houve o tempo da escova inteligente, provando que há também as escovas burras, que não devem ter freqüentado o primeiro grau. Houve a escova definitiva, que não durava mais que o crescimento do fio do cabelo, um definitivo até o mês seguinte; e já estou preparado para os futuros lançamentos, que nas minhas previsões deverão ser a Escova Esquimó, cabelos prensados nos gelos dos iglus, e a escova Afegã, feita com poeira das cavernas onde Osama Bin Laden se esconde de Bush. Um mercado que mais que não ter fim, não tem limites para a nomenclatura de suas estripulias.

PITACO: Escova africana. Essa é a melhor! Lavou, secou e enrolou. Afinal, sempre haverá quem queira se perder "debaixo dos caracóis do seu cabelo"...

sexta-feira, 18 de julho de 2008

A Iluminação

Mesmo que você tenha alcançado o sucesso, nunca deve esquecer quem está perto de você. Aquele que agindo à sombra contribui para mantê-lo na posição que você obteve. Há sempre uma reciprocidade e uma relação entre você e os outros, qualquer que seja o seu nível. Não caminhe na solidão.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Para todas os obcecados e os rejeitados, E para todos os amores perdidos.

"Vamos encarar a realidade? Vamos colocar os pingos nos is? Se você não está feliz, o problema é seu. Sim, meu amigo, sinto dizer. O problema é seu. (Única-e-exclusivamente seu). O problema não é meu. O problema não é dele. O problema não é do destino. Nem da novela-das-oito. A pior coisa no mundo (e mais covarde também) é distribuir culpas e se tornar vítima do próprio sofrimento. Mas não te culpo. Nós crescemos assim. Jogamos a responsabilidade de ser feliz nas mãos dos outros. Vai dizer que não? Vai dizer que você nunca disse a eterna frase dos acorrentados: a culpa não é minha!!!! Ah, sei... Se a vida é sua, a culpa de você estar aí, decepcionado, inquieto, cheio de raiva no coração é das pessoas que inexplicavelmente se voltaram contra você? Sinto te informar que não. A culpa é sua, sim. Aceite. Aceite sua culpa como sua máxima verdade. Tome-a nos braços. Você é culpado pela sua infelicidade. Pela sua felicidade. Pelo que você faz e recebe da vida. Decorou? Então tome nota. O que você plantou, estará na sua mesa. Não é fácil, eu sei. E eu digo isso porque preciso acordar. Eu não posso dizer que ele me decepcionou. Eu não tenho o direito de achar que meu coração tem duzentos e cinqüenta e cinco cicatrizes porque o amor é uma faca afiada que corta. Vamos jogar aberto. A culpa é minha. Eu dei meu coração. Eu inventei um amor. Eu criei expectativas. Então, com sua licença. A culpa é minha. Minha culpa. Minha feia culpa que é minha e de mais ninguém. Minha culpa de sete pontas. Minha culpa que me faz olhar a vida e me sentir personagem principal de uma página triste. E não é só triste. É uma culpa boa. Porque também me faz exercitar um sentimento maior (e mais brilhante que o mundo): o perdão. Se eu pudesse escolher um verbo hoje, eu escolheria perdoar. Assim, conjugado na primeira pessoa, com objeto direto e ponto final: eu me perdôo. Não, eu não te perdôo porque não tenho porque te perdoar. Você não fez nada. Tenho que perdoar a mim. A mim, que me ferrei. Me iludi. Me fodi. Me refiz. Me encantei. A culpa é minha. Minhas e das minhas expectativas. Minha e do meu coração lerdo. Minha e da minha imaginação pra lá de maluca. Então, com sua licença, deixe eu e minha culpa em paz. Eu e meu delicioso perdão por mim mesma. Eu só te peço uma coisa. Pare de culpar a vida. Pare de ter pena de você. Se assuma. Se aceite. Se culpe. Se estrepe. Se mate. Mas se perdoe. Pelo amor de Deus, se perdoe. (Somos todos culpados, se quisermos. Somos todos felizes, se deixarmos.) "

Fernanda Mello

PITACO: Fera essa fernanda, hein???

sábado, 12 de julho de 2008

DESCOBERTA

Fiz o teste e deu "descoberta" e vc?


Que música do los hermanos é você?
Trazido a você por http://slfr.blogspot.com">Soul Fire

Endosso

Eu tenho uma amiga cuja cabeça é bem parecida com a minha. Temos gostos similares. Quase sempre concordamos sobre filmes e livros. De um tempo para cá, no entanto, não vem sendo assim. Outro dia ela se declarou apaixonada por um livro que eu achei histérico e mal escrito. E eu adorei um filme que ela achou nada menos que desprezível. Quem é que está certa e quem é que está errada? Nem uma, nem outra. O que acontece é que estamos vivendo dois momentos muito diferentes na vida, e cada uma está festejando os endossos que está encontrando pelo caminho. Sim, endosso. Quando entramos em contato com uma música, um filme, um livro, ficamos disponíveis para ser surpreendidos, para receber informações e emoções inesperadas. Mas nada nos dá maior satisfação do que nos identificarmos com o que o autor quis dizer. Aquele trecho do livro que tem tudo a ver com o que a gente sente, mas que não conseguíamos traduzir em palavras. Ou aquela música que parece que foi escrita exatamente para nós. Ou o filme que fecha com nossa visão de mundo, impressionante, parece até que o roteirista nos conhece. Endossos. É aliviante saber que não somos os únicos malucos da face da terra, que existem pessoas que não só compartilham as mesmas idéias como as tornam públicas, nos avalizando. Esta é a razão pela qual um filme pode ser tão tocante para alguém e tão insignificante para outro. Ou um livro parecer charlatanice para um crítico enquanto o povo não pára de comprá-lo e idolatrá-lo. Dê uma espiada nas listas de best-sellers. Nem sempre a qualidade literária impera, mas que aqueles livros refletem as ânsias de grande parte da população, não há nenhuma dúvida. Ninguém consegue ser autoconfiante o tempo todo, portanto é uma festa quando percebemos que não estamos sós.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Vejam que bonito...


"Conta a lenda que dormia

Uma Princesa encantada

A quem só despertaria

Um Infante, que viria

De além do muro da estrada.
Ele tinha que, tentado,

Vencer o mal e o bem,

Antes que, já libertado,

Deixasse o caminho errado

Por o que à Princesa vem.
A Princesa Adormecida,

Se espera, dormindo espera,

Sonha em morte a sua vida,

E orna-lhe a fronte esquecida,

Verde, uma grinalda de hera.
Longe o Infante, esforçado,

Sem saber que intuito tem,

Rompe o caminho fadado,

Ele dela é ignorado,

Ela para ele é ninguém.
Mas cada um cumpre o Destino

Ela dormindo encantada,

Ele buscando-a sem tino

Pelo processo divino

Que faz existir a estrada.
E, se bem que seja obscuro

Tudo pela estrada fora,

E falso, ele vem seguro,

E vencendo estrada e muro,

Chega onde em sono ela mora,
E, inda tonto do que houvera,

À cabeça, em maresia,

Ergue a mão, e encontra hera,

E vê que ele mesmo era

A Princesa que dormia."
Fernando Pessoa

terça-feira, 1 de julho de 2008

E agora?


“Vou te ligar hoje, umas 9 da noite. Por favor, atenda. Beijo”


Tremeu quando viu o nome dele em seu e-mail. Na verdade, não foi bem o nome, mas o assunto.“Preciso falar”.Tudo havia sido complicado demais, dramático demais, barulhento demais, inexplicável demais. As conversas eram intensas, as coincidências eram absurdas, o sexo espetacular. Mas havia uma pecinha quebrada em algum lugar. Como um carro velho. Sentiam os ruídos, mas não achavam o problema. Sabiam que estavam chegando ao limite, que logo não haveria mais conserto. Insistiram, empurraram e tentaram além do que deveriam. Perderam o respeito e a paciência até se tornarem irreconhecíveis. O processo foi lento e tardio, o que só prolongou o sofrimento e criou mais mágoas do que era necessário.Dois anos depois, o e-mail na caixa de entrada trouxe à tona tudo que ela jurava ter superado. Reviveu as sensações dos anos finais de casamento. O medo suspenso no ar, sabendo que brigariam a qualquer momento. O receio de falar qualquer coisa e ser mal interpretada. A impressão de que estava enlouquecendo porque era incapaz de enxergar o que ele dizia.De todos os sentimentos que brotaram do e-mail, o mais forte foi a raiva. Ele sempre seria o calo? Aquele que se abre de repente, quando a sandália bate naquele exato ponto? Aquele dente que sempre sangra quando o fio dental passa por ele? A unha encravada? Aquilo que sempre está prestes a ferir?Às 9 em ponto toca o telefone. Ela esperou alguns toques, fez ‘rum-rum’ e juntou forças para que a voz não falhasse.- Alô.- Oi. Sou eu. Tudo bem?

- Tá sim. Você?

- Também.

- ....................................

- ....................................

-... então.


O que você precisa falar?- Desculpa. É isso. Desculpa.Era isso. A peça que faltava. O que fazia o dente sangrar, o calo arrebentar. Sentiu uma descompressão no peito, o ar entrando com mais força em seus pulmões. Quanto tempo ela sonhou com isso? Ele aberto, calmo, sóbrio e sem medo de sentir-se rebaixado por admitir que errou. Sem berros, explicações, acusações.Esperou tanto por isso que nem sabia mais a razão. Na época, queria que ele voltasse com o orgulho atravessado na garganta, admitindo nunca ter se esforçado o suficiente, dizendo que ela merecia mais. Mas agora, via que não havia nada a ser feito. E se consolou sabendo que assim como ela, ele ainda tentava sair debaixo dos destroços daquele casamento.- Desculpa também.O telefonema seguiu sem que trocassem uma só palavra. E nunca se entenderam tão bem quanto nesses 34 minutos.

A internet e o amor virtual

Fonte: http://www.digestivocultural.com

Todo mundo tem uma história de amor pela internet para contar. Mas não conta; tem vergonha. É coisa de nerd: ficar de pijamão, madrugada afora, com a pupila dilatada, em frente ao computador - teclando e se deixando teclar, por pessoas de origem desconhecida, de procedência absolutamente aleatória, de caráter imprevisível, de histórico pouco confiável. Enfim, é uma loucura. Mas os riscos são mínimos e, por isso, não há quem não tenha tentado. [Ah, só uma tentadinha, vai...]Independentemente dos envolvidos tomarem coragem e se confessarem, Alice Sampaio escreveu um livro a respeito, intitulado Amor na Internet - Quando o virtual cai na real (Record, 2001, 348 páginas). Na verdade, Alice, jornalista, compilou mais de 15 histórias narrando as venturas e desventuras de quem se lançou nesse mar de possibilidades: os chats, os e-mails, os sites de encontro. Claro, ninguém assume nada, todos estão protegidos por pseudônimos - como é praxe na própria internet, aliás. Antes que o leitor se espante com a naturalidade com que os internautas se lançam nessa loteria do romance às escuras, vale lembrar que o sexo furtivo, a bimbada de ocasião, é coisa mais antiga do que a própria humanidade. Todos os animais têm cio; todos os seres humanos também têm - acontece que não é de bom tom dar crédito a essas vontades, que surgem não se sabe de onde, sem qualquer explicação moral aceitável, de conseqüências quase sempre desastrosas. Então a religião veio para coibir esses impulsos; e a prostituição, para represá-los, se possível longe da sociedade. Freud se revoltou contra essa práxis acobertada e devolveu o sexo para a sociedade. Foi mais longe: pôs e viu sexo em tudo. No Brasil, Nélson Rodrigues enfiou-o nos lugares mais improváveis: nas casas de família, nos consultórios, nos enterros, nas filas e nos pontos-de-ônibus. Tinham ambos razão: onde o sexo está mais sufocado é onde, justamente, explode com maior intensidade. Vide as intermináveis discussões acerca do celibato e das perversões dos padres, que não são de hoje e que vão durar quanto a Igreja durar. É, portanto, perfeitamente razoável que cidadãos esmagados pela rotina, pelas pressões, pelas obrigações, pelo cansaço procurem se evadir de alguma forma. O sexo é apenas mais uma dentre as tantas possibilidades. Cada um procura o nicho que mais lhe convém e descarrega nele suas frustrações e suas fantasias diárias. As mulheres, é comprovado (inclusive em estudos acadêmicos), escolhem as telenovelas, com suas relações subliminares e seu romantismo de reality show. Os homens, em geral, descarregam no esporte, que é, parafraseando Dave Mustaine, o mais próximo que alguns deles podem chegar do ato sexual. Daí para a internet, é só um passo. O livro de Alice Sampaio compila alguns casos que podem ser divididos em categorias mais ou menos estanques. Por exemplo: há aquele casal de meia idade, marcado por separações ou pela viuvez precoce, que, por insistência dos filhos (internautas), acaba se cadastrando em sites e se encontrando para toda a vida, como que por encanto. Essas pessoas têm, para com a nova mídia, atitudes extremamente conservadoras: abandonam-na tão logo se sentem seguras para se telefonar e se comunicar de outras formas, "menos impessoais" (segundo suas próprias palavras). Claro que essa categoria não busca satisfação momentânea, e sim ligações duradouras, transferindo para a internet a função do footing, do cinema, do passeio na praça, catalisadores da chamada paquera, em épocas pré-cambrianas.Há também os adolescentes de primeira água, que praticamente nasceram conectados e plugados. Para eles, igualmente, a internet é ferramenta: uma maneira de exorcizar a timidez e a insegurança típicas da idade. Entregam-se a ela num misto de excitação e curiosidade, não descarregando ali suas perturbações e seus fracassos (como os adultos), mas apenas desenvolvendo a auto-estima e a auto-afirmação, de um jeito novo e inusitado. Claro, há os problemas evidentes do excesso de uso e da fuga em que a internet pode se transformar, quando o jovenzinho ou a jovenzinha prefere refugiar-se nela a enfrentar a dura realidade. Mas não é regra, nem patologia catalogada. Uma das mais divertidas histórias do livro é, approposito, a de uma garota que troca freneticamente de namorado, como troca de roupa ou sapato, num dia de festa em que não se entende com o armário. Com uma facilidade e uma desenvoltura invejáveis; até um pouco estranhas numa mulher (por definição e por convenção, sempre atrás de segurança, estabilidade, futuro garantido, essas coisas). Numa de suas andanças, a conquistadora topa com um sujeito cheio de negócios escusos que - diz o livro - é pago para apagar contraventores ou "procurados". A garota não se abala; afasta-se dele por precaução (mais do que por vontade) e sente sua falta até o fim do relato. Depois se envolve com outro rapaz, esse de sua idade, que quer insistentemente namorar; ela não quer e invertem-se mais uma vez os papéis (homem-volúvel, mulher-centrada). São, portanto, jogos lúdicos, num estágio de total imaturidade afetiva; mas que, mesmo assim, horrorizaram o profissional que - a pedido de Alice - se põe a analisar o caso. Tirando os de meia-idade e os adolescentes ocasionais, sobram aqueles tipos supracitados: para quem o sexo é uma aventura e uma válvula de escape. Compõem uma "classe média"; a mesma que não ganhou computador na infância, mas que também não se indispôs com as tecnologias de agora (até porque tem de usá-las no trabalho). Atravessou e experimentou as duas eras do relacionamento humano, a antiga e a nova. A antiga: dos bailinhos, das matinês, dos portões de escola, nos primeiros contatos físicos com o sexo oposto. E a nova: dos chats por idade, dos sites de classificados, das webcams e dos e-mails derramados como se fossem cartas. Esses certamente estão na situação mais interessante, embora não tão documentados na obra de Alice Sampaio. Se a abordagem não contempla todas as possibilidades (ainda que inclua o amor homossexual), é aceitável e elogiável mesmo em suas falhas. Já frágeis mesmo são as conclusões e análises. As conclusões porque feitas por uma mulher de meia idade (a autora), que, a partir de experiências pessoais frustradas com a internet, condena o meio sem apelação, quando ele é tão culpado quanto o são bares, boates, restaurantes e locais onde todos os dias milhares de pessoas vão para se relacionar. A internet não é um mal em si; é um instrumento como qualquer outro. Já as análises pecam pela incompreensão de psiquiatras, psicanalistas e psicólogos, viciados no velho jogo do amor: olhares, sinais, aproximações, palavras, toques e encontrões. Como a internet inverte o roteiro (colocando as palavras em primeiro lugar), eles se perdem e condenam 99% dos casais à fogueira da inquisição, como se a World Wide Web fosse produto feito e acabado. O fato é que, independentemente do balanço negativo, as pessoas vão continuar se lançando em blind dates, com o primeiro desconhecido simpático que for hábil no uso do vernáculo. Vão continuar se entregando sofregamente nos primeiros encontros. E vão continuar errando, se arrependendo e - quem sabe -, com sorte, acertando, porque é inevitavelmente a lógica do sexo e do amor. Se, de repente, contamos com uma "porta", que se abre da nossa casa (ou da nossa estação de trabalho), na qual podemos anonimamente penetrar (sem riscos, portanto), encontrando um monte de gente interessante (ou nem tanto), por que vamos nos negar essa possibilidade?