Há um bom tempo programei escrever algo sobre a novela das 8, ou melhor, das 9...
Confesso que não sou fã do besteirol que passa às 7 horas e também não tenho paciência para a água com açúcar das 6 da tarde.
Resta então a última novela do dia, quando geralmente já estamos em casa, ou jantando, o que por si só nos empurra pra poltrona...
Começando pela abertura, que eu não gostava, com aquela música estranha e tudo mais. Essa foi a primeira mudança de opinião. Reparando com atenção a abertura, vi que ela reconstrói o enredo de maneira clara, como se fosse uma sinopse da história, de maneira didática, mas cumpre seu papel. A outra coisa sobre a qual mudei de opinião foi a música tema, Pa Bailar, do Bajofondo. Não gostava.
Agora gosto, e muito. Já escutou ela inteira e bem alta? Tem muita energia, uma batida forte, bem ao gosto brasileiro. Dá vontade de dançar, pena que não danço nada, rsss...
Quanto ao desenvolvimento da trama, achei razoável, ágil, sem muita enrolação.
Ponto pro novo autor do horário nobre, João Emanuel Carneiro. A gente já estava acostumado com o antigo time de autores da Globo e aí fiquei meio na retaguarda. Mas, não sou lá muito fã de Glória Peres e suas breguices. Aguinaldo Silva também não é dos meus preferidos, mas tenho de reconhecer que produziu os últimos maiores sucessos de público no horário nobre. Manoel Carlos parece não ter se convencido que a história da eterna “Helena” já deu o que tinha que dar, tanto que as últimas Helenas, não parecem protagonizar suas tramas. Talvez, já que ele insiste nisso, devesse dar vida a uma Helena jovem. Quem sabe teria algo novo pra mostrar? Entre todos, o que eu ainda prefiro é o Gilberto Braga. Gosto de tramas urbanas ambientados em São Paulo ou no Rio de Janeiro.
Bem, quanto ao time de personagens, posso dizer o seguinte:
Flora: Não consigo imaginá-la como uma assassina fria, que reaparece clamando vingança depois de quase vinte anos. Não combina com perfil da Patrícia Pilar.
Donatela: Alguém consegue imaginar Claudia Raia como uma mulher boazinha, injustiçada? Não! Tanto que sempre que pode dá uns tapas nos seus desafetos e sai chamando logo de galinha, piranha, vadia... Definitivamente há algo de podre no reino da Dinamarca, como diriam os antigos.
Zé Bob: O cara até começou bem, mas acho que o sucesso com a mulherada, o deixou tão convencido que acha que é suficiente exibir belos olhos verdes e uma boca vermelha, entreaberta... Além do mais, essa crença obstinada na inocência da Donatela, está over. Pelo menos, longe da perua ele podia se questionar se realmente há algo de errado com a gostosona.
Lara: Está indo bem, mas parece meio maniqueísta nos seus julgamentos, agindo puramente pela emoção do momento.
Gonçalo: O bochechudo tá mandando bem o recado dele. Só é chata essa devoção sem explicação à Donatela. Mas, vamos dar um desconto. Isso é problema do autor.
Glória Menezes: Correta, como sempre.
Só para terminar: Alguém sabe pra onde podemos ligar pra que a Maria do Céu seja limada, excluída definitivamente dessa novela? Cara, o que é aquilo? É sem noção demais. Ela é ingênua demais ou maluca? Sinceramente, prefiro a segunda opção. Agora, aquele Cassiano também tá chatiiiinho demais, quando ousa largar a Mariana Ximenes, linda, rica, culta e inteligente pra ficar dando idéia pra Céu, que aliás é um dos piores papéis representados pela Débora Secco (atriz da qual eu não sou muito fã mesmo...)
Bem, é isso. Agora chega. Se eu falar mais alguma coisa vão achar que essa matéria é paga. Pra elogiar ou destruir A Favorita!
Num próximo artigo, vou especular sobre quem é o culpado e quem é a favorita...
Confesso que não sou fã do besteirol que passa às 7 horas e também não tenho paciência para a água com açúcar das 6 da tarde.
Resta então a última novela do dia, quando geralmente já estamos em casa, ou jantando, o que por si só nos empurra pra poltrona...
Começando pela abertura, que eu não gostava, com aquela música estranha e tudo mais. Essa foi a primeira mudança de opinião. Reparando com atenção a abertura, vi que ela reconstrói o enredo de maneira clara, como se fosse uma sinopse da história, de maneira didática, mas cumpre seu papel. A outra coisa sobre a qual mudei de opinião foi a música tema, Pa Bailar, do Bajofondo. Não gostava.
Agora gosto, e muito. Já escutou ela inteira e bem alta? Tem muita energia, uma batida forte, bem ao gosto brasileiro. Dá vontade de dançar, pena que não danço nada, rsss...
Quanto ao desenvolvimento da trama, achei razoável, ágil, sem muita enrolação.
Ponto pro novo autor do horário nobre, João Emanuel Carneiro. A gente já estava acostumado com o antigo time de autores da Globo e aí fiquei meio na retaguarda. Mas, não sou lá muito fã de Glória Peres e suas breguices. Aguinaldo Silva também não é dos meus preferidos, mas tenho de reconhecer que produziu os últimos maiores sucessos de público no horário nobre. Manoel Carlos parece não ter se convencido que a história da eterna “Helena” já deu o que tinha que dar, tanto que as últimas Helenas, não parecem protagonizar suas tramas. Talvez, já que ele insiste nisso, devesse dar vida a uma Helena jovem. Quem sabe teria algo novo pra mostrar? Entre todos, o que eu ainda prefiro é o Gilberto Braga. Gosto de tramas urbanas ambientados em São Paulo ou no Rio de Janeiro.
Bem, quanto ao time de personagens, posso dizer o seguinte:
Flora: Não consigo imaginá-la como uma assassina fria, que reaparece clamando vingança depois de quase vinte anos. Não combina com perfil da Patrícia Pilar.
Donatela: Alguém consegue imaginar Claudia Raia como uma mulher boazinha, injustiçada? Não! Tanto que sempre que pode dá uns tapas nos seus desafetos e sai chamando logo de galinha, piranha, vadia... Definitivamente há algo de podre no reino da Dinamarca, como diriam os antigos.
Zé Bob: O cara até começou bem, mas acho que o sucesso com a mulherada, o deixou tão convencido que acha que é suficiente exibir belos olhos verdes e uma boca vermelha, entreaberta... Além do mais, essa crença obstinada na inocência da Donatela, está over. Pelo menos, longe da perua ele podia se questionar se realmente há algo de errado com a gostosona.
Lara: Está indo bem, mas parece meio maniqueísta nos seus julgamentos, agindo puramente pela emoção do momento.
Gonçalo: O bochechudo tá mandando bem o recado dele. Só é chata essa devoção sem explicação à Donatela. Mas, vamos dar um desconto. Isso é problema do autor.
Glória Menezes: Correta, como sempre.
Só para terminar: Alguém sabe pra onde podemos ligar pra que a Maria do Céu seja limada, excluída definitivamente dessa novela? Cara, o que é aquilo? É sem noção demais. Ela é ingênua demais ou maluca? Sinceramente, prefiro a segunda opção. Agora, aquele Cassiano também tá chatiiiinho demais, quando ousa largar a Mariana Ximenes, linda, rica, culta e inteligente pra ficar dando idéia pra Céu, que aliás é um dos piores papéis representados pela Débora Secco (atriz da qual eu não sou muito fã mesmo...)
Bem, é isso. Agora chega. Se eu falar mais alguma coisa vão achar que essa matéria é paga. Pra elogiar ou destruir A Favorita!
Num próximo artigo, vou especular sobre quem é o culpado e quem é a favorita...
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