Ela chegou tão diferente que pensei tratar-se de outra mulher. Mas não, era ela mesma, só que depois de uma escova marroquina que lhe alisara os cabelos até o dedão do pé. .. Mas marroquina? E as de chocolate, a progressiva, a regressiva, a depressiva, a de queratina, a de leite, a de morango, enfim as escovas de antigamente, que eram do ano passado? Coisa de gente velha. O Marrocos está com tudo e pensei se não seria escova feita com o cocô do camelo do deserto, pois até barbatana de tubarão o povo usa em regimes e dietas de nomes tão escalafobéticos, só comparáveis aos nomes de escovas-lançamento (quase da NASA). Houve o tempo da escova inteligente, provando que há também as escovas burras, que não devem ter freqüentado o primeiro grau. Houve a escova definitiva, que não durava mais que o crescimento do fio do cabelo, um definitivo até o mês seguinte; e já estou preparado para os futuros lançamentos, que nas minhas previsões deverão ser a Escova Esquimó, cabelos prensados nos gelos dos iglus, e a escova Afegã, feita com poeira das cavernas onde Osama Bin Laden se esconde de Bush. Um mercado que mais que não ter fim, não tem limites para a nomenclatura de suas estripulias.
PITACO: Escova africana. Essa é a melhor! Lavou, secou e enrolou. Afinal, sempre haverá quem queira se perder "debaixo dos caracóis do seu cabelo"...
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Qual será a próxima escova???
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Papo de mulherzinha
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