terça-feira, 27 de abril de 2010

Rihanna expõe dramas pessoais em disco com sabor de superação

Por: Eduardo Ribeiro

Conflitos emocionais vividos pela cantora são narrados através de composições tocantes e bem arranjadas que a conduzem para uma seara do pop mais espinhosa do que bubblegum; Rated R traz participações de Slash, will.i.am e Young Jeezy

Não precisa ser gênio para escutar ao apanhado de canções em Rated R, o quarto álbum da cantora barbadiana, para sacar o quadro. Este é o primeiro trabalho pretensamente mais "sério" ou maduro da menina, um auto-exame ultra-pessoal movido pela necessidade de superação.

Dizem que o repertório do novo trabalho da artista pop começou a ser composto assim que ela se recuperou da brutalidade cometida contra ela por seu então namorado, Chris Brown, após a noite do último Grammy. Natural, então, que este seja o sabor do álbum como um todo, que, absorvendo uma emoção franca e sincera da artista, coloca lá no alto o resultado final da produção.
Desde 2005, quando apareceu com o single "Pon The Replay", Rihanna vem impressionando com a elasticidade das notas que saem de seu gogó e o tino para atribuir charme a faixas como "Umbrella" e "Don't Stop The Music". A essas qualidades, soma-se agora o fato de que Rihanna tem algo a dizer, para além dos refrões banais, e, por isso mesmo, fica claro que ela se dedicou muito mais às gravações, entregando ao ouvinte uma obra rica em melodias vocais e o passeio por diferentes vibes do pop mainstream.

Com produção esmerada nos padrões que ainda são herança típica da estética cabível às FMs, pelas mãos de The-Dream, Trichy Stewart, Stargate e The Y's, Rihanna não foge muito aos clichês do gênero e o drama de Rated R, por sua vez, não a coloca como a primeira popstar em ascensão a tentar comover o mundo com conflitos pessoais. Mas da maneira confusa e vulnerável com que ela se expõe, arrependimento, tristeza e toda a gama de sentimentos que ela procura esquadrinhar acabam vertendo em canções agradáveis de escutar.
Os destaques vão para a crescente "Fire Bomb", a climática balada triste "Cold Case Love", co-escrita com Justin Timberlake, o primeiro single "Russian Roulette", um dos melhores momentos do disco, "Rock Star 101", que tem participação do Slash, e a melosa e intensa "The Last Song", onde a voz de Rihanna ganha maior destaque em relação ao instrumental contido, mas bem arranjado.

TRACKLIST

1. Mad House
2. Wait Your Turn
3. Hard featuring Jeezy
4. Stupid In Love
5. ROCKSTAR 101 featuring Slash
6. Russian Roulette
7. Fire Bomb
8. Rude Boy
9. Photographs featuring will.i.am
10. G4L
11. Te Amo
12. Cold Case Love
13. The Last Song

terça-feira, 20 de abril de 2010

Lady Gaga traz os monstros de sua vida para a música

Por: Jessica Bonetti

A nova edição de Monster, disco que arrebatou 4 milhões em vendas ao redor do mundo, ganha reedição caprichada com duas opções de capa e oito faixas inéditas, que falam de sexo, amor, álcool, morte e solidão - os referidos monstros sugeridos pelo título do álbum.

The Fame Monster, novo CD da cantora freak-pop Lady Gaga, trata-se de uma compilação musical do seu primeiro trabalho acrescido de oito musicas inéditas. Suas influências pop-retrô e sua fórmula de sucesso continuam dando o tom às novas faixas. Garantindo, assim, pelo menos mais seis meses de hits e polêmicas. Aqui, uma verdadeira mistura de ritmos cria vários climas diferentes, mas sempre mantendo a linha amor-escrachado-dançante para revelar, como ela mesma diz, "os monstros da minha vida".

A abertura fica por conta da música mais tocada das últimas semanas, o single "Bad Romance", produzido por Red One, Teddy Riley, Rodney Jerkins, Ron Fair e Fernando Garibay. O clima de catástrofe amorosa não termina por aí - em seguida vem a divertida "Alejandro", em que toda uma atmosfera latin lover é muito bem construída enquanto ela diz que quer "apenas fumar seu cigarro e sair".

"Monster", a terceira faixa, vem com tudo o que um sucesso da Lady Gaga costuma trazer, então se preparem que vocês ainda vão ouvir muito essa música por aí. Em "Telephone", deparamo-nos com a tão comentada parceria ao lado de Beyoncé. As duas conseguem firmar bem suas identidades musicais, mas mesmo com toda força expressa pelas atuais musas pop, esta fica longe de ser a melhor faixa do lançamento.

De modo geral, o trabalho vem a público sob produção meticulosa em estúdio, pronto para dar o play e agitar todas as pistas de dança, ficando acima da média das re-edits feitas por DJs. As músicas descrevem a madrugada de uma diva apaixonada, indo desde o início da noite que começa com uma masturbação (!) em "So Happy I Could Die", passando por "Dance in the Dark", uma balada cheia de dramas, até desembocar na ressaca física e mental cheia de lágrimas de "Speechless". Lady Gaga deixa claro neste álbum que sabe se articular musicalmente, e não só performaticamente.

Em The Fame Monster, quem não gostava da cantora, provavelmente vai continuar não gostando. Quem já gostava, terá todos os motivos para mantê-la no topo, mas quem esperava novidades, bem... Não foi dessa vez. Mesmo assim, fica a indicação de um ótimo CD, autêntico e pop.

TRACKLIST

Disco 1:

1. Bad Romance
2. Alejandro
3. Monster
4. So Happy I Could Die
5. Speechless
6. Dance in the Dark
7. Telephone
8. Teeth

Disco 2:

1. Just Dance" featuring Colby O'Donis
2. LoveGame
3. Paparazzi
4. Poker Face
5. Eh, Eh (Nothing Else I Can Say)
6. Beautiful, Dirty, Rich
7. The Fame
8. Money Honey
9. Starstruck featuring Space Cowboy and Flo Rida
10. Boys Boys Boys
11. Paper Gangsta
12. Brown Eyes
13. I Like It Rough
14. Summerboy
15. Disco Heaven (international bonus track)
16. Again Again (U.K. bonus track)
17. Retro, Dance, Freak (Japanese bonus track)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Frases de 2009

Michael Jackson - "This is it" - Michael Jackson, ao dizer “This is it” (“Isso é tudo”, em português) e nomear sua última turnê com a mesma frase, parece até que o “Rei do Pop” fez uma despedida e sabia que ia embarcar dessa para uma melhor. Será?
 
Carolina Dieckmann - “Ser 'gente como a gente' vai muito além de ter celulites... Mas pra ser como eu, é preciso ter um bom coração, e isso muita gente não tem!” Ela foi vítima de comentários maldosos a respeito das “indesejadas”, ao sair emdefesa das mulheres e suas inseparáveis celulites.


Fabiana Karla - "Não sou gostosa como a Preta Gil, brinco dizendo que sou uma mulher sabão de coco: quadradinha e cheirosa" . Sempre bem-humorada e brincalhona.


Fernanda Young -“Espero que muita gente se masturbe” - Como sempre direta e polêmica, na coletiva de imprensa de sua “Playboy”.  (Essa eu vou ter que comentar... Será que ela se acha "excitante???)

Ney Matogrosso - "As pessoas da minha idade, a maioria delas, estão com a chuteirinha pendurada, sentadas diante da TV, de pijaminha. Eu não estou e não vou estar. Não estou falando de artistas, e sim de uma maneira geral" - Ney tem hoje com 68 anos.


Lady GaGa - "Minha linda vagina está muito ofendida. Eu não, mas sim minha vagina. Ela está ofendida". Depois de ser questionada se era hermafrodita.


Gugu Liberato - "Só aqui no 'Domingo Legal' você vê o Blue Man" - Foi para a Record, e logo na sua estreia não conseguiu esquecer o antigo emprego.

Maisa Silva -“É peruca! Ele usa peruca!” - Ela pode até ser pequena, mas conseguiu deixar o SBT de pernas pro ar em 2009. No quadro “Pergunte para Maísa”, Silvio Santos apostou no carisma da menininha e acabou se tornando vitima das peripécias da garota. Todo domingo Maísa aprontava uma com “patrão” até que um dia a pequena soltou a pérola das pérolas. Há anos especula-se que Silvio Santos é careca. Nada foi confirmado, mas a reação da menina ao observar a cabeleira do apresentador poupa qualquer tipo de esclarecimento.


Sasha - ”Tenho que ir vou fazer uma 'sena' com a cobra” - A filha de Xuxa Meneghel, foi alvo de duras criticas ao escrever a palavra “cena” com a letra “s” no Twitter. Quando a menina postou a frase, vários usuários do site tiraram sarro dela. Em seguida, mamãe Meneghel explicou que a garota foi alfabetizada em inglês e não estava habituada com o nosso idioma. (Engraçado... Filho de pobre é analfabeto, já de rico é "analfabetizada" em inglês... deixa quieto...)

David Becham - “Um dos caras mais bonitos que conheci” - David Beckham, que tem todo o direito de ser um cara vaidoso, mas também não precisa extrapolar. Durante uma participação no programa “Lopez Tonight”, o jogador de futebol foi questionado sobre sua amizade com Tom Cruise e comentou sobre a beleza do ator... (Mais uma vez tenho que falar... se fosse pobre seria chamado de gay... mas é rico, então é "chique"...)

Xuxa - “Nessa vida, não vim para me casar, não sou chegada” -Durante uma entrevista para o “Jornal Hoje”, ao ser questionada sobre seu relacionamento com o ator Luciano Szafir. Dizem que foi o estopim para o fim do relacionamento do casal.  (Quer dizer que ela nao é chegada? Sem problemas, ele também parece nao ser...)

Francine Piaia - “Admiro mulheres que não vivem da bunda" - Depois de conferir o ensaio sensual que Fernanda Young fez para a revista “Playboy”. (duas desbundadas...)

Fonte : ENTRETENIMENTO MSN

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Contrato de Namoro

Contrato de Namoro


Os abaixo-assinados, ___________, doravante conhecido apenas como o NAMORADO, e [COLOCAR AQUI NOME DA NAMORADA], doravante conhecida única e exclusivamente como a NAMORADA, têm entre si justa e contratada a constituição de uma sociedade civil por quotas de responsabilidade limitada, que se regerá pelas cláusulas e condições seguintes:

Título 1 – Dos princípios gerais

Primeira – A NAMORADA compromete-se em prover amor única e exclusivamente para o NAMORADO.

Segunda – O NAMORADO compromete-se a prover amor e carinho única e exclusivamente para a NAMORADA.

par.1 – Salvo exceções onde o NAMORADO estiver em estado avançado de embriaguês. Estado cuja qual a traição seja considerada distração.

Terceira – A NAMORADA compromete-se em entender a necessidade do NAMORADO de reunir-se semanalmente com os amigos para o ato futebolístico e cervejada, atos estes necessários para o bom andamento do corpo e mente do NAMORADO.

par.1 – A NAMORADA entenderá que não existe horário fixo para que o NAMORADO chegue em casa nos dias de reunião, sendo que 3 (três) da manhã nunca é tão tarde.

Quarta - A NAMORADA sempre obedecerá todas as ordens e vontades do NAMORADO.

Quinta - A NAMORADA compromete-se em prover ao NAMORADO todo sexo necessário, sendo que toda e qualquer desculpa (dores de cabeça, novo penteado, horário) serão sumariamente ignorados pelo NAMORADO.

par.1 – O NAMORADO reserva-se também o direito de testar sempre a mulher alheia, com finalidade de ganhar conhecimento extra para satisfazer com maior eficiência as necessidades da NAMORADA.

par.2 – É lícito ao NAMORADO, durante um mês a cada ano, tirar férias da NAMORADA, não cabendo qualquer explicação ou justificativa sob pena de violação de intimidade.

Sexta - Toda e qualquer conta de valor superior a 100 (cem) reais deverão ser pagas pela NAMORADA, inclusive as cobranças referentes a utilização de motéis e casas de meretrício, mesmo que a NAMORADA não tenha acompanhado o NAMORADO ao estabelecimento.

par.1 – Todas as cobranças inferiores à 100 (cem) reais deverão ser pagas 80% pela NAMORADA, 20% pelo NAMORADO.

S�tima - O NAMORADO compromete-se desde o início a NUNCA trair a namorada com nenhuma mulher que NÃO se encaixe nesta classificação: – 1. as nacionais – 2. as extrangeiras

par.1 – Em caso de traição com algum ser do sexo feminino que não se enquadre corretamente na classificação acima citada a NAMORADA reserva-se o direito de utilizar qualquer tipo de material afiado e cortante nas partes íntimas do NAMORADO.

Oitava - A NAMORADA compromete-se em NUNCA tocar partes traseiras e íntimas do NAMORADO.

Nona - Toda e qualquer disposição não escrita neste contrato deverá ser obedecida sempre que o NAMORADO quiser, a NAMORADA nunca estará com a razão.

D�cima - A NAMORADA nunca deverá chantagear o NAMORADO, principalmente com sexo.

Título 2 – Disposições finais

Décima primeira - A sociedade terá duração indeterminada.

Décima segunda - O NAMORADO fica isento de culpa ou dolo de qualquer delito que porventura tenha sido ocasionado pelos itens descritos na redação determinada pela Lei vigente 6264/38:

I – Grau alcóolico elevado

II – ambiente favorável

Décima terceira - O contrato passa a ter validade quando o NAMORADO achar que deve ter.

par.1 – O NAMORADO determinará a vigência e área de cobertura do contrato.

Título 3 – Do regime da sociedade

Décima quarta – Somente é lícito à NAMORADA fazer regime. Qualquer reclamação sobre o peso ou o estado físico do NAMORADO dá a este o direito à separação.

Décima quinta – A NAMORADA se compromete a permanecer com o peso, e o físico, do dia do início do namoro. Qualquer alteração será considerada violação dos deveres matrimoniais, ensejando o encerramento do namoro por culpa da gorducha.

par.1 – Quando houver alteração para um menor peso, é facultado ao NAMORADO pedir à separação, sendo que, quando solicitado, a culpa recairá sobre a anoréxica.

Título 4 – Do regime de bens

Décima sexta – O casal adotará o Regime Híbrido. Quando houver aumento patrimonial advindo do NAMORADO, vigorará a Separação Total de Bens. Quando o aumento advier da NAMORADA, vigorará a Comunhão parcial de bens, somando-se tais bens aos do casal.

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NAMORADO

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NAMORADA

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Os sem-celular

Por Vanessa Barbara

O telefone celular não é apenas um artefato do Coisa-Ruim, assim como a televisão é a Besta encarnada. É um rastreador do governo/alienígenas/palhaços/Grandes Corporações que serve para manter cada indivíduo sob o domínio deles. Via satélite, eles controlam aonde o senhor 9999-9999 vai, o que fala, quanto tempo demora a digerir um rosbife e tudo o que está pensando, inclusive quando, silenciosamente, comemora: "Humm, rosquinhas".

Somos 37 os integrantes do combalido Grêmio Pan-americano de Repúdio ao Celular, organização com fins lucrativos que se dedica a imprecar contra o aparelho de telefonia móvel. No quadro de associados, figuram meu avô, o Elton John, um sujeito que mora ao sul de Tocantins, uma velha chamada Celeste que tem os dedos gordos e não consegue apertar as teclas individualmente, o Chico Buarque, o Matheus Nachtergaele, o tio de uma amiga minha, a cantora Stephany do Piauí, um andarilho chamado Ganesha Sol de Oliveira e eu.

Nos últimos meses, o número de membros só tem diminuído, devido à idade avançada dos fundadores e por conta de certos escândalos ― como telefones pessoais vibrando durante a reunião de diretoria.

Em dezembro do ano passado, o Brasil chegou a 169 milhões de celulares. São 88,43 aparelhos para cada 100 habitantes. É questão de tempo para que todos os terráqueos (menos nós, os 37) estejam sob o domínio deles.

É fácil reconhecer as vítimas deles. Vejam como ficam desorientados, remexendo suas bolsas diante de qualquer ruído, mesmo quando a gente imita som de telefone com a boca. Diante de um sinal preestabelecido, como o hino do Palmeiras ou Adocica, de Beto Barbosa, todos sairão correndo para atender seus respectivos telemóveis e receberão ordens de aplicar petelecos uns aos outros. A senha para a instauração da balbúrdia será: "É o meu! É o meu!", e nós, os 37, assistiremos ao espetáculo com um sorriso no rosto, tranquilos e gabolas.

Gostamos bastante de celulares que explodem. Apreciamos macabros ringtones que provocam sustos nos proprietários. Exultamos ao ver as filas à porta das operadoras, gente que tropeça no ônibus com o aparelho equilibrado entre a orelha e o ombro e, sobretudo, o semblante de pânico e prontidão no rosto de quem traz a maléfica engenhoca no bolso. Reagimos com euforia às pesquisas que dizem que o celular dá gota, tifo e problemas abdominais a esclarecer. Exemplo: a partir de 1994, a cidade de Londres registrou um declínio de 75% na população de pássaros, o que coincide com a popularização dos celulares na cidade.

Outro dia, li numa revista institucional uma matéria definitiva sobre as benesses do celular, elaborada inteiramente a partir de um gerador automático de artigos: cinco páginas de puro senso comum, com estatísticas aleatórias e frases de efeito a cada fim de parágrafo. O texto, que de resto era profundo como uma bateria de telefone portátil, terminava, triunfantemente, da seguinte maneira: "Com ou sem radiação, símbolo de status, objeto funcional ou companheiro virtual, não importa: o celular mudou definitivamente as nossas vidas ― e o seu alcance ainda nem chegou perto de todo o seu potencial".

Como se pode ver, o celular realmente frita os neurônios. Em questão de minutos. "Com ou sem radiação" virou o mote do nosso grêmio, que se gaba de ter um telefone fixo, de disco, só para receber ligações dos advogados da Cooperativa de Telefonia Móvel. Também temos orgulho de haver eleito Edson Celulari como inimigo número um da classe, num congresso que durou três horas e terminou com uma feirinha de artesanato e papéis de carta.

Uma coisa que invejamos nos usuários, porém, é a capacidade de realizar complexas operações matemáticas e calcular variantes. Exemplo: a operadora X fornece 23% de desconto na franquia mensal para quem fala 280 minutos em ligações locais, envia 100 torpedos por mês, baixa três megabytes de dados e tem uma tia chamada Lourdes. Já a operadora Y cobra só depois do primeiro minuto, permite roaming gratuito, exige fidelidade de dezoito meses e libera sem custos o envio de fotomensagens. É preciso ter doutorado em estatística para computar esses dados. Pois bem, o detentor de um celular considera todos esses fatores simultaneamente e, no final, escolhe o pior plano, com os piores atendentes, e um sinal fanho que só melhora nas cercanias do Pico do Jaraguá.

Em geral, o dono de uma linha iniciada com 6, 7, 8 ou 9 costuma estrear a engenhoca no ônibus. A quem interessar possa, se é que isso algum dia interessaria a alguém, ele grita: alô? está me escutando? estou entrando num túnel. E em seguida passa a fornecer informações em tempo real sobre o itinerário. É esse o grande barato do telefone móvel: anunciar ao pessoal de casa que já vou chegar, estou na frente do castelinho, e, pouco depois: acabei de passar no ponto do frangão, mais uns cinco minutos... É comum mentirem: em Copacabana, dizem que estão quase chegando no Méier. Ou então engatam uma conversa íntima sobre o furúnculo do cunhado, a excursão feita pela Europa, as enchentes, a evolução das espécies. Quando menos se espera, o bate-papo já virou briga, com direito a descrição dos mais recentes escândalos extraconjugais. O chato é que ninguém está autorizado a levantar a mão e tirar suas dúvidas.

Há também os que atendem o telefone no cinema, gritando: agora não dá, estou no cinema (não diga!). Ou os que resolvem checar as mensagens durante os trailers, projetando um facho de luz celestial que cega temporariamente até o homem da projeção. Ou então aqueles que usam o aparelho como se fosse um walkie-talkie, no viva-voz, e nem têm a gentileza de anunciar antes: "Estou aqui na praça com mais cinco desconhecidos, uns bebês, a moça do sorvete, o varredor e o pessoal que saiu do filme por minha causa. Todo mundo está ouvindo. O que você queria me contar sobre a sua micose?".

Como se não bastasse, os proprietários de celular são comprovadamente culpados por acidentes de toda sorte, como o entupimento involuntário de privadas e o congestionamento de pedestres nas calçadas. O fenômeno ocorre quando um ou mais transeuntes atendem uma chamada e passam a andar mais devagar, descrevendo um movimento de cambaleante zigue-zague, para desespero dos que estão atrás. É ruim, mas nada é pior do que tentar conversar com alguém que está mandando mensagens. De quando em quando, o sujeito levanta a cabeça, faz a tradicional pausa de quem estava em outra era geológica e pergunta: "Quem?", alcançando o assunto com dois meses de atraso.

Nosso grêmio está aceitando novos membros. A prioridade é para quem nunca teve um celular e não pretende ter, nem sob o seu cadáver, mesmo que seja justamente para chamar a emergência e salvar a própria vida. Também podem se candidatar aqueles que possuem o aparelho mas desejam se recuperar, os ex-nomofóbicos (dependentes patológicos) e os que o deixam desligado na gaveta de casa, desde que não saibam "que botão eu aperto para atender".

Texto gentilmente cedido pela autora. Originalmente publicado na Revista Piauí de março de 2010.

10 Dicas para descobrir se teu namorado é gay (só para as mulheres).

1-Sem querer ele te chama de "mona".
2-O cabelo dele é mais importante que o pênis.
3-Seu vibrador aparece descarregado sem explicação.
4-Sua calcinha vermelha foi abduzida por gnomos (segundo ele, claro!)
5-Você entra no histórico do Internet Explorer e ta lá: www.móchupacaralho.com.br
6-Seu cachorro desenterra uma boneca barbie do quintal.
7-Vocês estão transando e ele não para de se olhar no espelho. E ainda fala: Olha que bicéps te pegando, hummm...
8-Você diz que vão passar o dia no shopping e ele adora a idéia!
9-No shopping escolhe o vestido mais curto pra você comprar. E ainda te chama de fabulosa.
10-A certeira: Ele faz sexo oral em você sem ter uma ereção!

PS.: Me perdoem se fui politicamente incorreto, mas esta piada é irresistível, além de bem coerente... hehe

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Janelle Monae - Tightrope




Cantora de estilo, talentosa, com um som diferente, além de belas pernas.... Só não leva o honroso 10 pelo topete a la Little Richard.

Quem não dá assistência, abre concorrência

Você homem da atualidade, vem se surpreendendo diuturnamente com o "nível" intelectual, cultural e, principalmente, "liberal" de sua mulher, namorada e etc.
Às vezes sequer sabe como agir, e lá no fundinho tem aquele medo de ser traído - ou nos termos usuais: "corneado". Saiba de uma coisa... esse risco é iminente, a probabilidade disso acontecer é muito grande, e só cabe a você, e a ninguém mais evitar que isso aconteça ou, então, assumir seu "chifre" em alto e bom som.
Você deve estar perguntando porque eu gastaria meu precioso tempo falando sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me chamando a atenção já há tempos.
Mas o que seria uma "mulher moderna"?
A princípio seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e nem tem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante...
É aquela que às vezes tem uma crise súbita de ciúmes mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que está errada e correr pros seus braços...
É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e linda...
Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de ninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer...
Assim, após um processo "investigatório" junto a essas "mulheres modernas" pude constatar o pior:

VOCÊ SERÁ (OU É???) "corno", a menos que:
- Nunca deixe uma "mulher moderna" insegura. Antigamente elas choravam. Hoje, elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.
- Não ache que ela tem poderes "adivinhatórios". Ela tem de saber - da sua boca - o quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.
- Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar futebol...) mais do que duas vezes por semana, três vezes então é assinar atestado de "chifrudo". As "mulheres modernas" dificilmente andam implicando com isso, entretanto elas são categoricamente "cheias de amor pra dar" e precisam da "presença masculina". Se não for a sua meu amigo... bem...
- Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex bom de cama é grandessíssimo.
- Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As "mulheres modernas" têm um pique absurdo com relação ao sexo e, principalmente dos 20 aos 38 anos, elas pensam em - e querem - fazer sexo todos os dias (pasmem, mas é a pura verdade)...bom, nem precisa dizer que se não for com você...
- Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso. Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é????

Nem pense em provocar "ciuminhos" vãos. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres.
- Em hipótese alguma deixe-a desconfiar do fato de você estar saindo com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um "chifre" tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS "comedor" do que você...só que o prato principal, bem...dessa vez é a SUA mulher.
Sabe aquele bonitão que, você sabe, sairia com a sua mulher a qualquer hora. Bem... de repente a recíproca também pode ser verdadeira. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece...Quando você reparar... já foi.
- Tente estar menos "cansado". A "mulher moderna" também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens de antigamente - "dar uma", para depois, virar pro lado e simplesmente dormir.
- Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em "baladas", "se pegando" em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa. A "mulher moderna" não pode sentir falta dessas coisas...senão...

Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão "quem não dá assistência, abre concorrência".
Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas "mancadas"... proteja-a, ame-a, e, principalmente, faça-a saber disso.
Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele "bonitão" que vive enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!

Arnaldo Jabor